O presidente da Câmara de Coimbra congratula-se com a decisão do Governo de autorizar a realização das despesas para a construção das oficinas e a aquisição de material circulante do Sistema de Mobilidade do Mondego (‘metrobus’ eléctrico).
Trata-se de uma decisão “muito relevante para a concretização da instalação do Sistema de Mobilidade do Mondego [SMM], que vai melhorar a qualidade de vida das populações de Coimbra e da região”, disse à agência Lusa, Manuel Machado, a propósito da aprovação pelo Governo deste “importante investimento”.
Na reunião, o Conselho de Ministros aprovou “a realização de despesa associada aos investimentos com a operação” do SMM, “em complemento do investimento em infraestruturas, já anteriormente aprovado” (resolução de 31 de Janeiro de 2019).
“Com a presente autorização de despesa, a empresa Metro Mondego, S.A. fica autorizada a desenvolver os procedimentos para a contratação da empreitada de construção do Parque de Material e Oficinas/Estação de Recolha, que irá localizar-se em Coimbra (Sobral de Ceira)”, lê-se no comunicado do Conselho de Ministros.
De acordo com a mesma deliberação, a Metro Mondego “fica também autorizada a adquirir 40 veículos eléctricos, incluindo o respectivo sistema de carregamento, investimentos esses que irão permitir a entrada em operação do Sistema de Mobilidade do Mondego, tal como preconizado no Programa do Governo”.
“Com esta resolução, a Câmara de Coimbra acompanha e incentiva a Metro Mondego a prosseguir o trabalho em curso para colocar o sistema em funcionamento e a transportar pessoas, que foi o objectivo da sua criação”, afirmou Manuel Machado.
O presidente da Câmara de Coimbra destacou ainda “a importância da construção do Parque Material de Oficinas em Ceira”, realçando que isso “vai ser um enorme contributo para o desenvolvimento da freguesia e dos territórios circunvizinhos”.
O SMM “consiste na implementação de um ‘metrobus’, utilizando veículos eléctricos a baterias que irão operar no antigo ramal ferroviário da Lousã e na área urbana de Coimbra”, ligando esta cidade a Serpins, no concelho da Lousã, com passagem em Miranda do Corvo, numa extensão de 42 quilómetros.
Das quatro empreitadas que integram o projecto do SMM, está em curso a obra do troço entre Serpins, na Lousã, e o Alto de São João, em Coimbra, e a abertura da Via Central, no espaço urbano da baixa da cidade.
Decorre também o concurso da empreitada do troço Alto de São João – Portagem (Coimbra).
A Linha do Hospital faz ligação directa da Baixa da cidade e da Linha da Lousã aos Hospitais da Universidade de Coimbra, Instituto Português de Oncologia e Hospital Pediátrico.
A Comissão Europeia aprovou a contribuição financeira de 60 milhões de euros que estava prevista para fazer avançar o SMM, anunciou no dia 15 de Janeiro deste ano o Governo.
“A esta aprovação corresponde a atribuição de um apoio do Fundo de Coesão no valor de 60 milhões de euros e um investimento elegível total no montante de mais de 89 milhões de euros”, informou, nesse dia, o gabinete do ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos.
A comparticipação da União Europeia é concretizada através do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR).
Os concursos das empreitadas dos restantes troços (Portagem – Coimbra B e Linha do Hospital) serão lançados durante 2021″, adiantou também, em Janeiro, o gabinete de Pedro Nuno Santos.
LUSA
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