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Coimbra: Câmara homenageia Teolinda Gersão à espera que a cidade a conheça melhor

28 de Maio 2021

A Câmara de Coimbra entregou a Medalha de Mérito Cultural a Teolinda Gersão, com o presidente do município a afirmar que quer que a cidade conheça melhor a obra da escritora natural do concelho.

“Queremos que Coimbra conheça melhor a senhora professora Teolinda Gersão. Queremos que Coimbra conheça melhor a sua obra. Queremos, por isso, que Coimbra tenha a curiosidade de a ler. Queremos mesmo que cada conimbricense tenha um livro seu na estante”, afirmou o presidente da Câmara de Coimbra, Manuel Machado, durante a cerimónia de entrega da Medalha de Mérito Cultural – Grau Ouro, a Teolinda Gersão, que decorreu nos Paços do Concelho.

Durante a intervenção, o autarca recordou que a escritora nasceu e cresceu em Coimbra, “antes de se tornar numa notável representante da portugalidade pelo mundo”.

Já antes, a vereadora da Cultura, Carina Gomes, realçou os 40 anos de carreira da escritora, cujos livros estão traduzidos em cerca de 20 países e cujas palavras “ganham um significado cada vez mais actual e relevante, num contexto em que em toda a parte ganham força movimentos populistas e extremistas” que ameaçam a democracia.

Teolinda Gersão, que viveu grande parte da vida adulta em Lisboa e que a tomou como sua cidade, lembrou, durante a cerimónia, os tempos que viveu em Coimbra, tanto como criança como depois, como estudante na Faculdade de Letras.

“A cidade onde nasci continua presente no meu imaginário”, frisou.

A escritora recordou que a família paterna está ligada ao concelho desde pelo menos os seus trisavós, e que a sua mãe, apesar de ser da Beira Alta, considerava Coimbra “a mais bela cidade do mundo, e só com enorme desgosto e por imperiosas razões de saúde” morreu em Lisboa, junto de Teolinda Gersão.

No seu breve discurso, a escritora recordou também os cruzamentos em Coimbra com nomes como o poeta António de Sousa, os escritores Vitorino Nemésio e Miguel Torga e o cantor Luiz Goes, frisando que as “memórias felizes são muitas”.

“Enquanto tiver vida e saúde, continuarei a dar o meu melhor à família, aos leitores, às cidades da minha vida e ao meu país”, disse, no final da sua intervenção.

A escritora é também alvo de homenagem no Encontro Literário Internacional – Cidades Invisíveis, que começou na quarta-feira e se estende até sábado, em Coimbra.

LUSA


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