A Câmara de Cantanhede submeteu uma candidatura a fundos europeus, através do Portugal 2020, orçada em quatro milhões de euros, para valorizar o património natural da envolvente da Praia Fluvial dos Olhos da Fervença.
O município de Cantanhede vai proceder à valorização do Património Natural da Envolvente à Praia Fluvial dos Olhos da Fervença e já apresentou a candidatura para obtenção de financiamento, através do programa Investimento na Conservação, Protecção, Promoção e Desenvolvimento do Património Natural, do Domínio Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos.
Com esta intervenção, a autarquia pretende criar em torno das nascentes uma “vasta zona de protecção paisagisticamente qualificada e reforçar os mecanismos de conservação dos recursos naturais”, refere aquele município.
O projecto também engloba a construção de estruturas para garantir “as melhores condições aos visitantes”.
De acordo com a Câmara, a intervenção inclui a “requalificação da Vala da Veia e a reposição do seu leito original, a reabilitação da piscina natural existente e a construção de mais duas [piscinas], uma para crianças e outra biológica”.
“A valorização e ampliação da zona de praia/solário” está igualmente prevista, bem como a criação de um parque de lazer e de circuitos pedonais e o alargamento das áreas de estacionamento automóvel.
A empreitada enquadra-se no Plano de Pormenor na Modalidade Específica de Intervenção no Espaço Rústico dos Olhos da Fervença (PIEROF) que abrange uma área de 23 hectares.
O Plano visa “a concretização/ampliação de um equipamento/empreendimento turístico a localizar em solo rústico, na área envolvente à Praia Fluvial dos Olhos da Fervença, que se encontra já sem capacidade de resposta à procura”, adianta a mesma nota de imprensa.
Nesse sentido, no modelo de evolução estratégica definido no Plano Director Municipal (PDM), as intervenções na praia contemplam, “com a implantação de um segundo espelho de água, complementar ao existente, a criação de um parque de campismo e outro de caravanismo, área de recreio activo em arborismo e alojamento turístico em bungalows”, bem como “edifícios de apoio à actividade turística, nomeadamente recepção, restauração e outros equipamentos e infraestruturas”.
O município refere ainda que este plano (PIER) deverá potenciar o centro interpretativo sobre o “Ciclo Urbano da Água, assim como a recuperação de Moinhos de Água existentes na área integrados num projecto mais abrangente de ’touring’ cultural da Rota dos Moinhos”.
A realização de um anfiteatro natural, a limpeza e manutenção das margens da linha de água e a manutenção do revestimento arbóreo e arbustivo são outros dos aspectos incorporados neste plano.
LUSA
Site optimizado para as versões do Internet Explorer iguais ou superiores a 9, Google Chrome e Firefox
Powered by DIGITAL RM