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Escuteiros de Condeixa têm sede ampliada e requalificada

23 de Abril 2021

Nascido há 38 anos, o Agrupamento de Escuteiros 1035 vê agora a sua sede ampliada e requalificada, seis anos após terem concorrido com sucesso ao Orçamento Participativo de Condeixa de 2015 com o projecto “Espaço para Todos”, que visou melhoramentos e construção de um anexo na antiga escola primária de Condeixa-a-Velha. A inauguração acontece este sábado (24), pelas 16h30.

“Este novo espaço significa tudo para nós. A proposta de requalificação da nossa sede foi apresentada no Orçamento Participativo de 2015, mas é uma ideia já muito antiga do nosso agrupamento. Nós fomo-nos ajustando à casa, mas o espaço e a dimensão que tínhamos já não era viável, aliás era quase impossível. Claro que tudo se fazia, mas agora com este novo espaço temos duas secções e torna-se muito mais amplo. Este novo espaço está destinado aos lobitos e aos pioneiros, e vai ser um espaço única e exclusivamente para eles. Um espaço que lhes permite fazer as reuniões aos sábados e onde poderão desenvolver actividades. Vai ser o canto deles. Para o restante agrupamento, nomeadamente o clã, foi-lhes dado também um novo espaço. A nossa cozinha era o antigo espaço do clã e o espaço que era dos lobitos passou a ser o do clã”, contou ao TERRAS DE SICÓ Celina Velosa, chefe do Agrupamento 1035.

Carolina Baptista, membro da equipa de comunicação do agrupamento e escuteira há 21 anos, fala de um projecto pensado “há mais de 15 anos” e que agora surge como uma “nova janela” pois com “um efectivo muito grande, um dos maiores da região de Coimbra, que conta com cerca de 160 crianças mais adultos que até agora estavam confinados uns aos outros num espaço que é uma escola do tempo de Salazar, com divisões minúsculas, era impossível proporcionar-lhes actividades debaixo de telha, quando chovia, e agora já o conseguimos fazer”.

Apesar do edifício ter sido entregue já requalificado aos escuteiros, existem sempre pequenas obras e aquisições que precisam ser feitas pelo agrupamento.

“Precisamos de mais apoios financeiros para conseguirmos adquirir o material que nos é preciso porque muito daquilo que conseguimos é através de campanhas e agora com toda esta situação não as podemos fazer. A Junta de Freguesia e a Câmara Municipal têm-nos dado algum apoio, mas não é o suficiente. Devido à campanha que temos tido, o agrupamento tem-se mantido, mas se continuarmos assim, sem financiamento, não conseguimos aguentar durante muito mais tempo. Até porque, a obra principal está concluída, mas há sempre pequenos ajustes a serem feitos e esses ficam a nosso cargo, como a reabilitação da cozinha e das casas de banho”, desabafou a dirigente.

Já Carolina Baptista refere que “graças aos apoios e às campanhas que fomos fazendo, conseguimos adquirir uma carrinha de caixa aberta que nos permite transportar material” mas assume que o agrupamento “precisa de uma carrinha de passageiros ou um autocarro pequeno, algo que nos permitisse levar os miúdos para todo o lado sem estarmos dependentes de alugueres”, frisando, no entanto, que o espaço exterior da sede “precisa ser ainda reabilitado, estando já proposta na Câmara a reabilitação do campo de futebol adjacente à sede, de forma a darmos aos nossos miúdos todas as condições necessárias para a execução das actividades”.

RUTE AZEVEDO SANTOS

[NOTÍCIA DA EDIÇÃO IMPRESSA]


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