O pão de ló é um bolo criado pelo cozinheiro Giovane Batista que, na sua origem era elaborado com ovos, açúcar e farinha de trigo sem fermento. Também levava xarope.
Este bolo não dá muito trabalho. Podemos adicionar raspa de laranja ou limão.
Bolo tradicional português devido a ser tão leve e, em ocasiões especiais, ou quase sempre para oferecer ao padre ou amigos, como presente.
Há muitas receitas de pão de ló. No fundo é sempre o mesmo: ovos, açúcar e farinha. Nada mais. A forma de fazer é que pode ser diferente.
O pão de ló de Alpiarça é uma especialidade do Ribatejo que ao contrário dos mais tradicionais pães de ló é muito mais mole e cremoso, parecendo queijo da serra.
Os ingredientes são: 150 gr de farinha, 300 gr de açúcar, 14 gemas, quatro claras e uma pitada de sal.
De resto é feito como os outros todos. Temos de o tirar do forno com ele malcozido, mas não cru.
O pão de ló à antiga tem como ingredientes oito ovos, açúcar é o peso dos ovos, a farinha é metade do peso do açúcar e uma colher de chá de fermento. É mais seco.
As claras são separadas das gemas. Bate-se as gemas com o açúcar até ficar em creme. Depois vai-se deitando a farinha com o fermento e envolve-se sem bater ou seja: gentilmente.
É cozido num alguidar de barro forrado a papel pardo ou papel vegetal.
O pão de ló de Ovar, muito conhecido em todo o país, é famoso pela sua cremosidade.
Este leva 11 gemas e dois ovos inteiros, uma pitada de sal fino, 200 gr de açúcar e 80 gr de farinha com fermento. Unta-se a forma de barro com manteiga.
Para se saber se já está pronto, espeta-se um palito junto do bordo. Este tem que sair seco.
O bolo tem de descansar dentro da forma cerca de quatro horas.
O pão de ló de Margaride também tem 20 gemas. Não leva claras. O açúcar e a farinha. Coze em alguidar de barro com outro alguidar a servir de tampa.
Fica tão fofo que se pode apertar com as mãos. Este volta ao estado inicial. Parte-se com a mão. Não se usa faca.
Este bolo tem que ser cozido em forma de barro escuro e não vidrado em que constam três alguidares (formas) sendo dois iguais e um mais pequeno para fazer o buraco.
Hoje ainda se coze de forma artesanal utilizando as mãos para transferir a massa da amassadeira para os alguidares. Coze em forno de lenha. Também fica cremoso no interior.
Consultando o meu “amigo” Google, este diz.
Era uma vez uma senhora chamada Leonor Rosa da Silva. A história do pão de ló de Margaride pode começar assim:
Em Felgueiras, numa casa com as varandas de ferro forjado e azulejos verdes mantem-se o fabrico em forma artesanal deste pão de ló, com quase três séculos.
Depois da porta de entrada sobe – se a escadaria de madeira com a balaustrada e vários quadros.
Sobre o balcão de mármore negro uma balança que já ninguém sabe quantos quilos pesou, de açúcar, farinha e mesmo bolos.
Sucedem-se várias gerações.
Desde 1900 que é aqui, nesta casa, que se fabrica o pão de ló de Margaride.
Na fábrica o cheiro é delicioso.
A história desta casa cruza-se com a família real, havendo ali as fotografias de D. Amélia e D. Carlos.
O pão de ló é bom com uma fatia de presunto, queijo ou chouriço. Se o acompanharmos com um vinho do porto. É uma delícia.
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