A Câmara da Lousã defende que os investimentos no Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) e numa nova ligação rodoviária a Coimbra “devem ser prioridades” do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), anunciou hoje a autarquia.
Em comunicado, o presidente da Câmara, Luís Antunes, afirma que o PRR “deve incluir alguns investimentos estratégicos para a região, nomeadamente a implementação do SMM”.
Também a nova ligação de Coimbra a Viseu, tirando partido do actual traçado do IP3, e a “definição objectiva de uma alternativa à estrada nacional 17”, entre Lousã e Coimbra, servindo igualmente Vila Nova de Poiares e outros concelhos do interior do distrito, terão de ser “inscritas como prioridades no documento”, refere.
Na nota, Luís Antunes sintetiza os contributos da autarquia a que preside, no distrito de Coimbra, no âmbito da consulta pública do Plano de Recuperação e Resiliência, que termina hoje.
O investimento no Sistema de Mobilidade do Mondego, “que está já no terreno e tem maturidade, cumpre os pressupostos definidos no plano, nomeadamente sendo um contributo efectivo para a mobilidade sustentável na região e tendo também diversas vantagens do ponto de vista ambiental”.
“É, claramente, um projecto que vai dotar a região, os concelhos abrangidos – e outros que podem vir a ser integrados numa fase posterior neste sistema – de mais modernidade e centralidade”, sublinha.
Para o autarca do PS, o PRR “deverá contemplar uma identificação objectiva da alternativa à estrada da Beira (EN17), com ligação à A13 (nó de Lagoas), uma via estruturante para o desenvolvimento de todo o eixo” entre Coimbra e Guarda.
Para o concelho da Lousã, defende “a construção de um edifício complementar, previsto no projecto inicial, ao Centro de Saúde da Lousã, (…) para reforçar os cuidados de saúde primários, em particular com a criação de condições para ampliar a oferta de serviços e especialidades e a capacidade de resposta à comunidade”.
“Também a requalificação da Escola Secundária da Lousã, (…) um investimento estruturante para a implementação da ‘Escola Digital’, um dos objectivos do PRR e cujo concurso está em desenvolvimento, deve ser incluída” nos investimentos a realizar, acrescenta.
Por outro lado, Luís Antunes preconiza “a dotação adequada e a implementação de acções concretas na Serra da Lousã, como a ‘Escola da Floresta – Laboratório Colaborativo’, tendo esta proposta enquadramento nos desígnios das alterações climáticas, valorização da floresta e resiliência do território”.
Concebido para aceder às verbas da União Europeia de recuperação da crise da pandemia da covid-19, o PRR prevê 36 reformas e 77 investimentos nas áreas sociais, clima e digitalização, num total de 13,9 mil milhões de euros em subvenções.
LUSA
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