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Leiria: Entidades da região em projecto para formar técnicos em inovação ecológica

22 de Março 2021

Três entidades da região de Leiria integram um projecto europeu com mais três regiões, denominado GREENOVET e no valor de 4,4 milhões de euros, para formar técnicos especialistas em inovação ecológica.

“Dotar a Europa de profissionais que consigam desenvolver uma estratégia assente numa economia sustentável é o objectivo deste projecto que une as regiões de Styria (Áustria), Vaasa (Finlândia), Skopje (República do Norte da Macedónia) e Leiria (Portugal)”, refere uma nota de imprensa enviada à agência Lusa.

No âmbito da iniciativa, que junta o Politécnico de Leiria, a Associação Empresarial da Região de Leiria (NERLEI) e a Escola Tecnológica e Artística de Pombal (ETAP), as quatro regiões “vão definir planos de formação para docentes e alunos, criar cursos piloto e constituir centros de excelência vocacionais nas áreas da ecologia e do ambiente”.

“O projecto GREENOVET visa promover o desenvolvimento, na Europa, da excelência no ensino profissional numa matéria indispensável como é o caso da inovação verde, de forma a permitir uma economia inovadora, inclusiva e sustentável”, adianta a nota de imprensa, explicando que pretende “capacitar estudantes e professores, através do desenvolvimento de projectos regionais e internacionais, em conjunto com empresas”.

GREENOVET estende-se até 31 de Outubro de 2024 e é desenvolvido no âmbito do programa Erasmus+. Tem um orçamento total de 4,4 milhões de euros, sendo financiado em cerca de 3,5 milhões de euros pela União Europeia.

Politécnico de Leiria, NERLEI e ETAP “são as entidades que, no terreno, desenvolverão as acções, dotando professores, alunos, empresas e a sociedade em geral para a importância de caminhar com uma pegada mais verde”.

Citado na nota de imprensa, o investigador do Politécnico de Leiria Vítor Ferreira destaca que “para desenvolver uma verdadeira política ambiental são necessários recursos humanos qualificados nessa área”.

Numa primeira fase, são analisadas e elencadas as necessidades de cada região que integra o projecto.

“Existe uma lacuna nesta matéria. São necessários técnicos para criar esta inovação sustentável e não há, na generalidade dos países, oferta formativa”, considerou o investigador.

Nesse sentido, é necessário “começar por definir as competências fundamentais para enfrentar o desafio da sustentabilidade”, sendo isto que “fará cada uma das quatro regiões que integram o projecto, com a criação de centros de excelência que permitirão qualificar estes profissionais”.

A partir do próximo ano, o projecto vai treinar mais de 100 professores.

“Serão também estruturados mais de 16 projectos regionais e dois internacionais, em conjunto com empresas, para depois serem implementados”, lê-se na nota de imprensa.

Vão ser, igualmente, “criados cursos piloto, de curta duração, de forma a testar as possíveis áreas formativas e com o intuito de, no caso português, vir a integrá-los no Catálogo Nacional de Qualificações”, acrescenta.

Citado na mesma nota, Henrique Carvalho, da NERLEI, realça o papel inovador do GREENOVET, ao permitir “desenhar programas de formação, criados desde a sua origem numa lógica de parceria efectiva entre aquilo que são as necessidades das empresas e as componentes científicas”.

Por outro lado, Álvaro Lopes, da ETAP, considera este projecto como “uma ferramenta capaz de transformar a sociedade”, ao capacitar, não apenas os estudantes, mas também docentes e empresas, para a inovação verde.

LUSA


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