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Leiria: Construção de centro escolar volta a concurso cinco anos depois

3 de Março 2021

A Câmara de Leiria (PS) aprovou a abertura de um novo concurso para a conclusão da construção do centro escolar dos Marrazes, cuja obra foi suspensa há cerca de três anos depois de o empreiteiro ter abandonado o projecto.

O vereador das Obras Municipais, Ricardo Santos, explicou na reunião de executivo que o projecto inicial foi renovado e, além de condições de “excelência para o ensino”, terá um “pavilhão desportivo para toda a população e competições”.

O novo procedimento prevê que a empreitada tenha um custo de quase 6,9 milhões de euros e uma duração estimada de 18 meses, resultando de um acordo de revogação de contrato em Agosto do ano passado, após a suspensão dos trabalhos em Abril de 2018 por incumprimento da anterior empresa de construção, segundo uma nota de imprensa.

A primeira empreitada foi adjudicada em Agosto de 2016, pelo valor de cerca de quatro milhões de euros, tendo a obra começado em Janeiro de 2017, mas mais de metade dos trabalhos não se realizaram.

Na reunião de câmara, Ricardo Santos informou que a reformulação do novo projecto para o centro escolar contempla três áreas: recinto escolar, pavilhão e zona exterior, num total de 31 mil metros quadrados.

Para o 1.º ciclo estão destinadas 16 salas, que permitem receber 384 crianças. O jardim-de-infância tem previstas oito salas para “cerca de 200 crianças”.

“Há cozinha, refeitório, biblioteca, polivalente e uma horta pedagógica. Os recreios são cobertos e, alguns, dotados de equipamentos lúdicos”, precisou.

O vereador do Desporto, Carlos Palheira, acrescentou que o pavilhão terá um “piso em madeira, com elevado conforto para qualquer prática desportiva”.

“O pavilhão está homologado para a prática de todas as modalidades desportivas que o espaço pode receber, pelo que ficará ao serviço da comunidade educativa e do associativismo”, revelou Carlos Palheira.

Já a vereadora da Educação, Anabela Graça, sublinhou que o projecto irá “pôr fim aos horários de desdobramento” que ainda existem em algumas escolas e “aumentar a capacidade de oferta e a qualidade de aprendizagem, tendo em conta os espaços que terá, como a biblioteca ou salas para trabalho individualizado com os alunos”.

A componente de apoio à família também é uma das ofertas do centro escolar, que deverá abrir portas no ano letivo de 2023/2024.

Nesta infra-estrutura vão passar a estar integrados os jardins-de-infância de Outeiros da Gândara, Janardo, Bairro das Almuinhas e n.º 2 de Marrazes, além da Escola Básica n.º 2 de Marrazes, num total de cerca de 600 crianças.

O vereador do PSD, Álvaro Madureira, questionou a Câmara pelo facto de a portaria do centro escolar ficar virada para o Bairro Sá Carneiro, o que, entende, irá “colocar em causa a segurança das crianças”.

Ricardo Santos explicou que na zona envolvente à escola há várias bolsas de estacionamento, pelo que é possível estacionar em segurança.

A vereadora da Educação reforçou ainda que “as crianças não chegam nem saem todas ao mesmo tempo, porque alguns pais deixam-nas antes das aulas começarem e outros só as vão buscar mais tarde”.

LUSA


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