A Câmara de Leiria aprovou hoje em reunião do executivo a Estratégia Municipal de Saúde, documento que estabelece, entre outros eixos prioritários, a cidadania e literacia, e as acessibilidades.
“O documento estabelece como eixos prioritários a cidadania e literacia em saúde, as acessibilidades e equidade e os ambientes e contextos promotores de saúde, definindo um total de oito objectivos estratégicos com 29 metas operacionais”, lê-se numa nota de imprensa da autarquia.
Segundo a mesma nota, a principal missão desta estratégia “passa por promover, em articulação com as entidades do Serviço Nacional de Saúde e outros parceiros sociais, a melhoria dos níveis de saúde e bem-estar” dos munícipes.
Por outro lado, vai procurar obter “o empenho de todos os leirienses no desenvolvimento de uma comunidade saudável, assente em elevados níveis de bem-estar individual, familiar e comunitário e na partilha efectiva com os cidadãos de todos os instrumentos que lhes permitam o seu envolvimento nas decisões de saúde”.
O documento, que define os eixos e os objectivos para a área da saúde, assim como as linhas gerais de acção e as respectivas metas, indicadores, actividades e recursos, surge no âmbito da transferência de competências neste sector para as autarquias.
Para a sua elaboração, a câmara “teve como parceiros o Agrupamento de Centros de Saúde Pinhal Litoral, o Centro Hospitalar de Leiria e o Politécnico de Leiria que, durante o processo, ouviram representantes de mais de 40 entidades de vários sectores sociais e ainda cerca de 1.200 pessoas que responderam a um questionário disponibilizado nos meios digitais”.
No prefácio da Estratégia Municipal de Saúde, documento que será submetido ainda à Assembleia Municipal de Leiria, o presidente da autarquia, Gonçalo Lopes, afirma que esta iniciativa “nunca fez tanto sentido como nos dias de hoje”, dado que o contexto da pandemia de covid-19 veio mostrar “a importância do trabalho multidisciplinar e multi-institucional”.
“É nosso objectivo aprofundar a democratização do acesso à saúde, que deve ser assumido como um dos mais importantes factores de coesão e justiça social”, acrescenta Gonçalo Lopes no prefácio, citado na nota de imprensa.
LUSA
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