Com o número de contágios de covid-19 ainda elevado no concelho e “uma acrescida responsabilidade social de todos no cumprimento das medidas de prevenção do contágio”, o NEP – Núcleo Empresarial de Penela celebrou um protocolo com o Município e os Bombeiros Voluntários locais visando aumentar as acções de testagem e assim travar, o quanto antes, possíveis cadeias de transmissão.
“As empresas estavam com receio porque não se estavam a realizar muitos testes e é preciso controlar a situação. Assim, chegámos a acordo com a Câmara e os Bombeiros e a um preço razoável todas as empresas que quiserem podem fazer testes rápidos de antígeno aos seus colaboradores”, explica ao TERRAS DE SICÓ o presidente do NEP, Alfredo Simões.
As empresas que tenham interesse em usufruir desta bonificação devem contactar o NEP e associação fará a articulação com o Município e os Bombeiros no sentido de usufruírem de forma célere das vantagens do protocolo, que não estabelece limite máximo de testes. A ideia é massificar a testagem, seguindo as recomendações dos especialistas.
O dirigente lembra que algumas empresas já estão a fazer testes quinzenalmente, de forma aleatória, aos funcionários, e os casos detectados e os contactos são tratados de acordos com os procedimentos estabelecidos pela Direcção-Geral da Saúde.
Alfredo Simões assegura que não há situações graves detectadas nas empresas locais e o objectivo é manter o registo, até porque, por exemplo, “numa empresa com 80 funcionários, com linhas de montagem, basta surgir um caso [positivo de covid-19] numa das linhas para ela ter de parar”, com todos os prejuízos que daí advêm.
Fase muito complicada
A pandemia trouxe ao tecido empresarial uma “quebra abrupta de receitas e abrandamento do ritmo da produção” e o panorama não é animador, agravado pelo alargamento do estado de emergência e um confinamento para durar ainda umas semanas.
“Há sectores que estão a atravessar uma fase muito complicada, nomeadamente a restauração, o turismo e aquele comércio que não pode estar aberto, como cabeleireiros, lojas de roupa e outros”, admite o presidente do NEP, adiantando a articulação com a autarquia para uma segunda vaga do Fundo Municipal de Emergência para apoiar negócios afectados por esta crise, particularmente o comércio tradicional.
[NOTÍCIA DA EDIÇÃO IMPRESSA]
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