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Leiria: Delegação da ANAFRE alerta para riscos dos Censos 2021 realizados neste contexto

23 de Fevereiro 2021

A Delegação Distrital da ANAFRE sugere reagendamento dos Censos 2021 e um reforço da sua divulgação.

“Com o país ainda em confinamento e uma situação epidemiológica muito delicada, está prestes a ir para o terreno a mega operação dos Censos 2021. Estamos perante a maior operação estatística promovida em Portugal, envolvendo mais de 15 mil pessoas e onde os autarcas de freguesia vão assumir um papel determinante. Realçamos a importância destes Censos para a actualização da informação oficial nacional e para tirarmos uma “fotografia” real ao país, alertando para o facto deste processo se desenrolar no terreno previsivelmente ao longo de oito semanas, já no próximo mês de Abril”, refere Pedro Pimpão, coordenador distrital da ANAFRE.

Os recenseadores vão andar de porta a porta a entregar formulários, tendo obrigatoriamente que entrar em contacto com as pessoas que vivem em cada habitação e registar a caracterização dos respectivos agregados familiares.

“Nestes Censos, cada recenseador vai ter o dobro do trabalho porque enquanto há 10 anos tinha que acompanhar 300 alojamentos, agora, cada um vai ter um aumento para 600 alojamentos. Destacamos o enfoque previsto no aumento da divulgação e no apelo à resposta da população pela internet. Contudo, apesar do esforço para tornar o processo censitário mais digital, vai continuar a ser essencial o contacto de proximidade com todos os riscos associados ao período que atravessamos nesta fase de pandemia. Ainda vivemos tempos muito difíceis e neste processo julgamos que é muito importante garantir a segurança quer dos recenseadores quer da população”, declarou ainda o coordenador distrital em comunicado.

O objectivo dos Censos 2021 é de apresentar dados o mais fiel à realidade, devendo este processo apresentar a maior eficácia possível.

Pedro Pimpão acrescenta ainda que “este é um processo muito relevante para o nosso país e para os nossos territórios, daí que seja muito importante que estejam garantidas as condições mínimas de segurança e de garantia da maior eficácia possível. Neste sentido, seria muito mais avisado, em vez de realizar este processo já em Abril, podermos realizá-lo uns meses mais à frente, quando, previsivelmente, já estaremos melhor do ponto de vista da evolução epidemiológica e onde os dias são maiores, o que facilita a tarefa dos recenseadores que vão ter que andar diariamente porta a porta”.

O coordenador distrital frisou ainda que “este hiato de tempo seria importante para prepararmos melhor este processo e para intensificarmos a divulgação junto da nossa população, para que todos estejam devidamente informados e sejam envolvidos neste desígnio colectivo”, deixando como sugestão às entidades competentes que “envidem esforços no sentido de minimizar ao máximo os riscos de quem vai dar a cara por este processo podendo reagendá-lo e melhorar a sua divulgação junto da população”.


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