O município de Cantanhede anunciou hoje que vai reforçar o apoio às famílias nas áreas da acção social e da educação, para mitigar o efeito da pandemia provocada pela covid-19.
As medidas são direccionadas para o reforço dos auxílios e acções nas áreas da intervenção social e da saúde, através da linha de apoio (telefone 231 249 043).
A linha está disponível para “pessoas em isolamento profiláctico ou em situação de carência de económica, para terem apoio psicossocial ou para solicitar que lhes sejam levados géneros alimentares e medicamentos ao domicílio”, refere a Câmara numa nota de imprensa enviada hoje à agência Lusa.
O município de Cantanhede destaca a actuação dos profissionais no trabalho de apoio às famílias e pelo alcance das respostas desencadeadas em “tempo útil”.
A presidente da autarquia, Helena Teodósio, salienta “a importância da inestimável colaboração de outras entidades nesse processo, designadamente as juntas de Freguesia, as IPSS [instituições particulares de solidariedade social], as escolas, a GNR e os Bombeiros Voluntários, além de outras que colaboram na sinalização de quem precisa de ajuda”.
Actualmente a Equipa de Intervenção em Situações de Excepção (EISE) está a prestar auxílio a 500 famílias, mas Célia Simões, vereadora com o pelouro da Acção Social, receia que “esse número venha a aumentar”.
Os serviços têm apostado na entrega de cabazes alimentares semanais bem como na “simplificação processual, com recurso à instrução do processo administrativo simplificado no âmbito do Regulamento de Atribuição de Subsídios a Agregados Familiares em Extrema Carência e Programa Abem, previstos no atual estado de emergência”.
O Programa Operacional de Apoio às Pessoas Mais Carenciadas tem-se destinado à aquisição de bens alimentares a “famílias afectadas pelo ‘lay-off’ ou pelo encerramento de pequenas e médias empresas da região”, explicita a Câmara de Cantanhede.
O município em cooperação entre Rede de Emergência Alimentar do Banco Alimentar Contra a Fome e o Lions Clube de Cantanhede na dinamização do Banco de Leite, tem proporcionado às crianças este bem e contribuindo com a doação de bens.
Aos alunos dos jardins de infância e do 1.º CEB em situação de carência económica estão a ser entregues cabazes de bens de primeira necessidade. Aos alunos dos 2.º e 3.º ciclos de agregados familiares socialmente fragilizados, as escolas facultam as refeições em regime ‘take-away’.
As medidas de reforço dos auxílios e das acções nas áreas da intervenção social e da saúde, bem como na educação, vão ser prolongadas até ao final do primeiro semestre do ano.
Após este período serão analisadas novamente as necessidades e será ponderado prosseguir com as medidas estabelecidas.
LUSA
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