23 de Janeiro de 2025 | Quinzenário Regional | Diário Online
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Condeixa quer extensão da rede de ‘metrobus’ até ao concelho

26 de Fevereiro 2021

O presidente da Câmara Municipal de Condeixa, Nuno Moita, defende o prolongamento do projecto do ‘metrobus’ até ao concelho como uma das prioridades a contemplar no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que será executado até 2026.

No âmbito do processo de auscultação pública do PRR, que se encontra em curso até à próxima segunda-feira (1), o autarca desafiou esta semana a Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra, enquanto autoridade regional de transportes, a iniciar os estudos técnicos necessários, em conjunto com a empresa Metro Mondego, tendo em vista a extensão da solução ‘metrobus’ (autocarros eléctricos) ao concelho de Condeixa.

“Esta ligação através do ‘metrobus’ permitiria melhorar, significativamente, a ligação de Condeixa e do seu tecido empresarial a Coimbra, com ganhos ambientes e de fiabilidade, reforçando a coesão económica e social do território”, assinala Nuno Moita.

Já anteriormente, também o presidente da Câmara de Coimbra, Manuel Machado, manifestara a intenção de expandir as linhas de ‘metrobus’ a concelhos vizinhos, como Condeixa. O autarca falava então, em Setembro passado, na cerimónia de consignação da abertura do canal do ‘metrobus’ na Baixa de Coimbra.

O ‘metrobus’ foi a solução adoptada pelo Governo, em 2015, na sequência da desactivação do ramal da Lousã, há mais de uma década, para dar lugar à criação de um metropolitano ligeiro de superfície em Coimbra e área directamente servida pela ferrovia – concelhos de Coimbra, da Lousã e de Miranda do Corvo. O projecto, financiado por fundos europeus, compreende ainda a construção de um troço urbano, cujo lançamento do concurso para a execução da empreitada foi lançado em meados do ano passado.

Variantes às EN341 e 347

O presidente da Câmara de Condeixa destaca ainda “a importância e a urgência” da construção da variante às estradas nacionais 341 e 347, entre Alfarelos e Taveiro, atravessando os concelhos de Soure, Montemor-o-Velho, Condeixa e Coimbra, numa extensão de 16 km, empreitada que se encontra sinalizada no Plano de Recuperação e Resiliência.

Esta nova via de carácter regional promoveria a ligação entre a cidade de Coimbra e o litoral/Figueira da Foz, constituindo uma alternativa importante para o tráfego no sentido Este-Oeste a Sul do Mondego, tendo ainda uma forte influência nas localidades abrangidas pelo projecto, nomeadamente Condeixa.

“Actualmente, esta solução faria ainda mais sentido tendo em consideração a possibilidade de ligação entre Alfarelos [ponto de acesso à ferrovia] e o porto da Figueira da Foz e criaria a possibilidade de se efectuar uma ligação rodoviária à Zona Industrial Ligeira de Condeixa e, neste sentido, solicitei à CIM que reconheça a importância deste investimento e que possa contribuir para articular este projecto entre os quatro municípios envolvidos”, revela Nuno Moita.

Ainda a propósito do PPR, o autarca de Condeixa defende a territorialização da sua gestão, como forma de assegurar uma maior celeridade de execução dos projectos definidos e evitar a concentração de investimentos nas grandes áreas metropolitanas.

O PRR nacional tem definido um período de execução que decorre até 2026, com recursos que ascendem a cerca de 14.000 milhões de euros de subvenções, um conjunto de reformas e de investimentos que permitirão ao país retomar o crescimento económico sustentado no período pós-pandemia, reforçando assim o objectivo de convergência com a Europa ao longo da próxima década.

[NOTÍCIA DA EDIÇÃO IMPRESSA]


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