O Instituto da Conservação e da Natureza e Florestas (ICNF) vai avançar com um projecto de recuperação da Mata Nacional do Choupal, em Coimbra, em zonas afectadas pela tempestade “Leslie”, foi hoje anunciado.
As intervenções, anunciadas em conferência de imprensa, devem decorrer até final de Março e incidem na poda e corte de 700 árvores, beneficiação de 4,5 hectares de caminhos pedestres e rearborização de algumas áreas da mata com 5.000 espécies folhosas autóctones.
“É um projecto de requalificação impactante para a Mata do Choupal, daí sensibilizarmos as pessoas de que o ICNF está a trabalhar com o propósito de as pessoas passearem neste espaço em segurança”, disse a directora regional do Centro daquele instituto, Fátima Reis.
Com um investimento de 98 mil euros, comparticipado com fundos nacionais e comunitários, no âmbito do Plano de Desenvolvimento Rural 2020, a intervenção tem início na quinta-feira e, segundo a directora regional, deve prolongar-se por “50 a 55 dias” até ao final de Março.
“O ICNF preocupa-se, de facto, com este espaço, que em Outubro de 2018 com a passagem do furacão Leslie ficou com algumas árvores num estado em que coloca em risco a segurança de pessoas e bens”, disse Fátima Reis.
A requalificação da Mata do Choupal assenta em três intervenções, em que a primeira passa por abater as árvores em risco de queda e podar as que estão necessitadas, além da limpeza e gestão dos combustíveis.
Uma segunda intervenção passa pela rearborização das “clareiras” da mata, com a plantação de 5.000 novas árvores folhosas autóctones, entre castanheiros, carvalhos, freixos e amieiros.
A última intervenção incide na beneficiação de 4,5 hectares de caminhos pedestres.
“Vai ser um projecto de muito valor para a recuperação da Mata do Choupal”, sublinhou Fátima Reis.
Na sessão de apresentação, que decorreu dentro da mata, participou também o presidente da Câmara de Coimbra, Manuel Machado, que salientou a requalificação de um “polo usado pelos cidadãos de Coimbra e de outras terras que vão ao Choupal passear, usufruir, conviver e fazer exercício físico”.
“É necessário termos todo o conforto e a segurança para as pessoas poderem usufruírem, matéria a que este projecto dá especial atenção”, referiu o autarca, salientando que os “cidadãos de Coimbra têm beneficiado deste espaço ímpar da natureza”.
LUSA
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