A primeira fase das obras de regeneração urbana no “coração” da vila de Alvaiázere está praticamente concluída e o vice-presidente da Câmara Municipal considera que o resultado final é “francamente positivo”.
“Com a conclusão desta obra os peões ganharam espaço e segurança, e com a possibilidade de atrair pessoas para o centro da vila, o comércio local tenderá a ganhar mais vida”, sustenta Agostinho Gomes, sublinhando que a empreitada que incidiu na Praça do Município e nas ruas de Santa Maria Madalena e Dr. Acúrcio Lopes decorreu “de acordo com o planeado, cumprindo com rigor o projecto aprovado, a componente financeira e cronograma temporal a ele associado”.
O autarca reforça que a intervenção “permitiu promover a mobilidade pedonal, removendo desníveis e obstáculos físicos de modo a cumprir as normas das acessibilidades, melhorar as zonas reservadas aos estacionamentos e ainda proceder à plantação de novas espécies arbóreas nos espaços ajardinados, tornando o espaço envolvente ao edifício dos Paços do Concelho mais atractivo e funcional”.
Em curso, e a poucos meses da conclusão, o que deverá acontecer em Abril, está a segunda fase da obra, que passa pela criação de uma nova praça num terreno contíguo ao cruzamento da Praça do Município com a rua de Santa Maria Madalena, junto ao edifício das Finanças.
“Garantidamente que com a conclusão desta obra o coração da vila fica mais funcional, valorizado e amplo, permitindo assim acolher diversos tipos de eventos, atraindo pessoas de todo o concelho e de fora, reter residentes e dinamizar o comércio local”, salienta Agostinho Gomes, realçando que foi ainda objectivo destas intervenções “valorizar espaços abandonados em locais de usufruto colectivo, potenciar os elementos de identidade local, devolver espaço público às pessoas, permitindo assim que nasça um local de usufruto colectivo que seja identitário e que faça jus aos mais de 800 anos de história do concelho”.
A intervenção no centro da vila mereceu alguma contestação, “absolutamente natural sempre que existe mudança”, contudo, Agostinho Gomes defende que “o futuro confirmará a justiça da obra e a sua mais-valia”.
A primeira fase da regeneração urbana representou um investimento de cerca de 450.000 euros, comparticipado em 85% por fundos comunitários no âmbito do PARU (Plano de Acção de Regeneração Urbana), sendo os restantes 15% de financiamento municipal. Por sua vez, a criação da nova praça vai custar cerca de 400.000 euros, igualmente financiada a 85% por fundos comunitários.
De pé continua a ideia de prolongar a futura nova praça, para a criação de um parque infantil e outro geriátrico. “Iremos aguardar a conclusão das obras para que, de forma planeada, possamos enquadrar essa construção, de modo a criar sinergias inter-geracionais nesta nova praça, que pretende ser a sala de visitas para quem nos ousa escolher como destino turístico e de confraternização e lazer para todos nós”, preconiza o edil.
[NOTÍCIA DA EDIÇÃO IMPRESSA]
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