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Condeixa: Novo ecoponto vai permitir recolha de resíduos perigosos de forma itinerante

5 de Janeiro 2021

O concelho de Condeixa tem agora à disposição o Eco.RUPI, um novo ecoponto móvel para recolha de resíduos urbanos perigosos de forma itinerante, permitirá reciclar 15 fluxos de resíduos distintos, tais como óleos alimentares usados, loiças, espelhos e vidros, pequenos electrodomésticos, cabos eléctricos, entre outros, anunciou a autarquia.

“O Eco.RUPi destina-se à deposição daqueles objectos que todos temos em casa e já não queremos e, muitas vezes, acabam no lixo indiferenciado em vez de ganharem uma nova vida”, salienta uma nota da edilidade.

Com este novo ecoponto móvel, o primeiro na zona centro, será possível em Condeixa reciclar “ainda mais e melhor quase à porta de casa, uma vez que ele se desloca por todo o concelho, indo em cada semana a uma freguesia diferente”.

A Câmara de Condeixa sublinha que “com esta abordagem pretende-se uma gestão de resíduos inclusiva, que chegue a todas as freguesias  e permita a todos a correcta deposição de alguns fluxos específicos de resíduos perigosos como pequenos electrodomésticos, latas de tintas, cabos eléctricos, pilhas e baterias e outros materiais que de outra forma seriam colocados no lixo comum e enviados para aterro”.

O ecoponto móvel foi adquirido no âmbito de candidatura efectuada ao Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR), do Portugal 2020, e corresponde a um investimento no valor de quase 31.000 euros, co-financiado em 85% pela União Europeia, através do Fundo de Coesão.

Como objectivo de garantir a sustentabilidade do território e caminhar no sentido de uma gestão sustentável dos resíduos, a autarquia pretende ainda este ano implementar um serviço de recolha selectiva de resíduos verdes, de modo a também desviar estes resíduos dos resíduos indiferenciados e evitar o seu abandono na via pública, e ainda iniciar um novo sistema de recolha de resíduos – sistema PAYT- dedicado ao sector não-doméstico, “um sistema mais justo, em que cada produtor paga apenas o lixo que realmente produz e não de acordo com a água que consome como acontece actualmente”.

“Estas acções integram um conjunto de projectos que contribuirão, de forma integrada, para a implementação da economia circular e de políticas de sustentabilidade a nível local”, conclui a nota da autarquia.


  • Director: Lino Vinhal
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