O PSD de Soure considerou hoje de “extrema importância” a clarificação do funcionamento da empresa intermunicipal Águas do Baixo Mondego e Gândara (ABMG), face ao crescente descontentamento da população.
Em comunicado enviado à agência Lusa, os social-democratas exigem “total transparência no que se refere a todas as decisões que afectam ou possam vir a afectar a vida dos munícipes” de Soure, num momento em que a empresa está debaixo de críticas que colocam em causa a sua utilidade e funcionamento.
Na segunda-feira, o presidente da Assembleia Municipal, João Gouveia, decidiu agendar uma reunião extraordinária para o final de Janeiro de 2021 para discutir uma petição que defende a saída do município da empresa intermunicipal Águas do Baixo Mondego e Gândara (ABMG).
A petição, que conta com mais de mil assinaturas, defende a extinção da empresa intermunicipal e o regresso do abastecimento de água e saneamento à gestão dos três municípios agrupados (Soure, Montemor-o-Velho e Mira), segundo Fernando Pereira, do “Movimento Cidadãos pela Saída da ABMG”.
O PSD de Soure, que há dois anos votou favoravelmente a constituição da ABMG, “reserva para o momento próprio a sua posição e o sentido da votação sobre tão relevante questão para a vida do concelho”.
“O que move o PSD de Soure é garantir o bem-estar da população do concelho”, sublinha o comunicado assinado pela presidente Sónia Vidal, referindo que a bancada social-democrata colocou, na Assembleia Municipal de segunda-feira, um conjunto de questões sobre a empresa intermunicipal.
A ABMG – Águas do Baixo Mondego e Gândara é uma empresa intermunicipal criada pelos municípios de Mira, de Montemor-o-Velho e de Soure com o objectivo de assegurar o abastecimento de água e o saneamento de águas residuais para um universo de cerca de 30 mil clientes e 53 mil habitantes.
LUSA
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