A Câmara de Cantanhede vai distribuir mais de 500 cabazes de Natal por famílias carenciadas do concelho, anunciou hoje esta autarquia.
Para concretizar esta acção, o município liderado por Helena Teodósio “canalizou a quase totalidade da verba que tinha previsto gastar com a animação” da quadra natalícia.
“Devido às normas de distanciamento impostas para fazer face à pandemia de covid-19”, o programa de Natal em Cantanhede “teve de ser fortemente limitado a algumas iniciativas pontuais, a maioria delas com visibilidade nas plataformas digitais”.
O processo de entrega dos cabazes “está a ser operacionalizado pela Divisão de Acção Social e Saúde” da Câmara, com apoio das juntas de freguesia, que ajudaram na “sinalização das pessoas em situação de vulnerabilidade que são beneficiárias das ofertas, bem como na distribuição destas”.
“A Câmara Municipal paga cerca de 300 cabazes, transferindo para as juntas de freguesia a verba necessária à sua aquisição, verba essa que, nos termos do que foi acordado entre Helena Teodósio e os presidentes de junta, terá de ser despendida no comércio tradicional”, segundo a nota.
Helena Teodósio realça a importância de “mitigar os efeitos económicos e sociais da pandemia da covid-19, por um lado, ajudando mais famílias especialmente afectadas a passarem um pouco melhor esta quadra, por outro, fazendo repercutir as despesas com a compra dos bens em receitas para os pequenos negócios locais”.
O município de Cantanhede já tinha antes adquirido, também a empresas locais, mais de 250 cabazes de Natal, “estes para entregar às famílias que têm vindo a ser apoiadas no âmbito de acções desencadeadas para auxiliar quem viu a sua situação económica especialmente agravada” com a pandemia.
“Mantém-se ainda, como em anos anteriores, a atribuição de 85 cabazes à Conferência de São Pedro da Sociedade de São Vicente de Paulo, que esta instituição se encarregará de distribuir pelas famílias a quem presta apoio regular”, adianta a autarca.
“A autarquia está a fazer tudo o que está ao seu alcance para que nas famílias mais necessitadas não falte aquilo que consideramos obrigatório na consoada. A adversidade com que estamos confrontados não permite que tenhamos o Natal que gostaríamos, mas também por isso devemos esforçar-nos para fazer prevalecer os valores que lhe estão associados”, conclui.
Também no âmbito da campanha de Natal, a Câmara Municipal oferece “um presente simbólico, uma manta, a todos os idosos das respostas sociais” do concelho.
LUSA
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