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Aumento de mortes em Sicó deve-se em 70% a casos covid

23 de Dezembro 2020

A covid-19 é “responsável” por cerca de 70% do aumento do número de mortes nos seis concelhos das Terras de Sicó nas primeiras 50 semanas deste ano, quando comparado com o período homólogo de 2019.

As contas feitas pelo TERRAS DE SICÓ a partir dos dados provisórios do Sistema de Informação dos Certificados de Óbito mostram que a duas semanas do final de 2020 já foram ultrapassados os números de todo o ano de 2019.

Nas primeiras 50 semanas deste ano morreram neste território 1.547 pessoas, mais 81 que no mesmo período de 2019 e já mais 22 do que em todo aquele ano, quando o número total se cifrou nos 1.525 falecimentos.

Os números divulgados pelas autoridades de saúde registavam, até ao passado fim-de-semana, 56 mortes de doentes infectados com o novo coronavírus nos seis municípios de Sicó, o que representa 69,1% do aumento de óbitos verificados. Como é público, no entanto, muitas das vítimas mortais atingidas pela doença covid têm associadas outras patologias.

Neste território, a duas semanas do final do ano, apenas o concelho de Ansião tem os números da mortalidade abaixo dos verificados no ano passado, e em Alvaiázere, Condeixa, Penela e Soure foram ultrapassados, em 50 semanas, os números de todo o ano (52 semanas) de 2019.

Em Ansião já morreram este ano 165 pessoas, abaixo das 177 em 50 semanas do período homólogo e das 188 no total de 2019.

O concelho de Pombal (684) ultrapassou as 668 das primeiras 50 semanas de 2019, mas não o registo de 688 óbitos da globalidade do ano transacto.

Em Alvaiázere faleceram este ano 119 pessoas, mais nove que no mesmo período do ano passado e mais duas que em todo o ano.

No concelho de Condeixa, os 196 óbitos já registados este ano, até ao passado dia 13, comparam com os 175 das mesmas semanas de 2019 e os 182 de todo o ano.

Penela também já ultrapassou em 50 semanas (109) as 92 mortes do mesmo período do ano transacto e mesmo as 95 do ano completo. Situação semelhante à do concelho de Soure, com os 274 falecimentos já ocorridos este ano a compararem com os 244 das mesmas semanas e os 256 do ano.

O aumento de mortes neste território está em linha com a situação verificada no país. De acordo com o Instituto Nacional de Estatística, desde o início da pandemia tem vindo a registar-se mais óbitos que a média nas semanas homólogas dos últimos cinco anos.

[NOTÍCIA DA EDIÇÃO IMPRESSA]


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