O presidente da Câmara Municipal de Soure, Mário Jorge Nunes, viu o Ministério Público (MP) arquivar um conjunto de nove investigações relacionadas com outros tantos assuntos, originadas por denúncias anónimas sobre “coisas das mais estapafúrdias possíveis”, confirmou o próprio ao TERRAS DE SICÓ.
“Suspeito que as denúncias partiram dos mesmos agentes, dos mesmos delatores de outras denúncias falsas, caluniosas e ofensivas que após anos de investigação, pois começaram em 2015, já deram origem ao arquivamento de outros dois processos”, afirmou o autarca socialista.
O inquérito com os nove processos apensados decorreu no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Coimbra, tendo o edil sido recentemente notificado do despacho de arquivamento.
Perante a sucessão de denúncias sobre a acção do presidente da Câmara de Soure, a autarquia apresentou ao MP uma queixa da “perseguição caluniosa” e requereu que este “cumpra também a sua obrigação, e verificando que as denúncias anónimas são falsas, não pode deixar de investigar de onde partem, porque ofendem o titular de um órgão público e fazem o Estado gastar milhares de horas de trabalho e dezenas de milhares de euros”.
Mário Jorge Nunes adianta saber que há mais investigações em curso que o visam e o Município requereu também ao MP que “apense todos os processos num grande processo de investigação, exaustivo, à Câmara de Soure”.
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