A Câmara de Soure vai recorrer a financiamento bancário, que pode atingir mais de cinco milhões de euros, para a realização de diversas obras em estradas e vias de comunicação, bem como noutros projectos ligados à mobilidade suave e à inovação social.
O obrigatório pedido de autorização prévia à Assembleia Municipal foi, há dias, aprovado em reunião do executivo.
A requalificação da rede viária absorve grande parte do montante a investir até ao final de 2022. Entre as vias a intervencionar estão a ligação Pouca Pena-Vila Nova de Anços, o alargamento da EM 342 para melhoria do acesso à zona industrial de Queitide, o alargamento e construção de passeios e ciclovia na EM 620 em Coles de Samuel, a reabilitação do troço da EM 348 entre o nó da auto-estrada A1 e Paleão, bem como a reabilitação dos acessos à passagem superior sobre a linha ferroviária do Norte e variante norte à vila de Soure.
No âmbito do PAMUS – Plano de Acção de Mobilidade Urbana Sustentável, a construção de uma ciclovia urbana em Soure, e de parques multimodais em Soure e Granja do Ulmeiro também deverão vir a ser abrangidos por financiamento da banca.
Para parte do investimento na reabilitação do antigo quartel da GNR para instalação do Centro de Inovação Social a autarquia também pondera recorrer a empréstimo bancário, para colmatar a componente não financiada por fundos comunitários.
O presidente da Câmara adianta que “a nossa capacidade de endividamento nesta data é de cerca de 15 milhões de euros. Ou seja, segundo a lei, para obras não financiadas por fundos comunitários, que são as que contam para os limites de endividamento legais das autarquias, o Município de Soure pode solicitar empréstimos bancários de cerca de três milhões de euros por ano, nos próximos dois anos, 20% da capacidade total”.
Para Mário Jorge Nunes, o financiamento bancário é decisivo para o andamento das referidas obras.
A dívida total do Município de Soure à banca cifra-se em cerca de 2,5 milhões de euros.
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