Carlos Cordeiro, o novo presidente da Associação Empresarial de Soure (AES), eleito no passado dia 22 de Junho, pretende dar continuidade ao “excelente momento” da instituição, ajudar a Câmara a “implantar empresas no concelho” e cativar mais empresários a participar “nas decisões da AES”.
“A associação está num excelente momento, é reconhecida a nível nacional, tem as contas em ordem, tem tido bastantes actividades e com grande sucesso, pelo que espero não quebrar a expectativa criada”, afirmou Carlos Cordeiro ao TERRAS DE SICÓ.
O novo líder realça o “papel fundamental” da AES para ajudar a desenvolver o concelho e representar as empresas associadas.
“Com a saída do presidente Carlos Mendes, foi-me lançado o desafio de liderar a lista e achei que devia aceitar, visto que também represento uma empresa do concelho [Vicometal]. Para mim é bastante aliciante e é mais uma etapa da minha vida”, refere o empresário, que já assumia o cargo de vice-presidente da AES deste 2014.
A nova direcção pretende “dar continuidade às acções de formação e a outras ligadas ao comércio e às empresas”, alargar o espectro de associados a empresas de outros concelhos, para “dar mais peso” à AES, e contribuir para “com a Câmara e outras entidades, criarmos projectos para desenvolver Soure”, como foi o caso do programa ‘For You’. Ainda com a autarquia, a associação espera “ajudar a implantar empresas no concelho, com as zonas industriais a funcionarem”.
O novo presidente sublinha que a pandemia tem limitado as actividades da associação e “há ainda uma grande incerteza quanto às actividades até ao final do ano, “mas vamos tentar pôr em andamento o que temos planeado, com as limitações que são conhecidas”.
Carlos Cordeiro lembra ainda que a covid-19 está a deixar algumas empresas e comerciantes numa “situação muito dolorosa”, admitindo estarmos perante “um ano terrível”.
Obra feita
A AES foi fundada em Outubro de 2000, mas iniciou a actividade apenas sete anos depois. É em 2007 que Carlos Mendes assume a liderança da associação, mantendo-se presidente da direcção até ao mês passado. Mais de uma dúzia de anos de “um trabalho muito positivo”, com “obra feita”. “Começámos com 400 euros e hoje movimentamos um milhão e meio por ano, temos uma sede, criámos uma incubadora de empresas, temos uma associação prestigiada, com boa imagem e muita dinâmica”, salientou na hora da saída da presidência, mas não da direcção. Mendes é agora um dos vice-presidentes de Carlos Cordeiro, “a pessoa certa, com competência ao mais alto nível”, elogia.
Nos novos órgãos sociais para o triénio 2020/2023, eleitos em lista única, Carlos Cordeiro lidera a direcção, acompanhado por Carlos Mendes, João Paulo Castanheira, Liliana Freitas (vice-presidentes), Ricardo Carvalho, Ana Tralhão (secretários) e Vítor Neves (tesoureiro). A Assembleia Geral continua a ter António Simões Cardoso como presidente, Carlos Mendes Simões (vice-presidente) e, agora, Sara Ramalho (secretária).
Maria de Fátima Nunes preside de novo ao conselho fiscal, tendo Manuel João Lopes como vice-presidente e Ilídio Seco secretário.
Boas contas
A AES aprovou também, por unanimidade, em assembleia-geral, o relatório e contas de 2019, que apresentou o maior balanço da história da associação (1.580.937 €) e um resultado líquido positivo superior a 50.000 euros.
(Na foto, Ricardo Carvalho, Ana Tralhão, Carlos Cordeiro, Liliana Freitas, Carlos Mendes e João Paulo Castanheira, que dirigem agora os destinos da AES)
Site optimizado para as versões do Internet Explorer iguais ou superiores a 9, Google Chrome e Firefox
Powered by DIGITAL RM