Liliana Silva anunciou hoje a candidatura à liderança da Concelhia de Pombal do CDS/PP, porque “na política não pode haver vazios”.
Recorde-se que a comissão política local se demitiu em bloco, em Janeiro passado.
“Diz-se que em política não há problemas, mas sim desafios. Este é um desafio que encaro com compromisso, responsabilidade e lealdade”, afirma em comunicado.
Para a candidata, “acreditar em Pombal é projectar e construir no nosso território uma sociedade inspirada nos melhores valores democráticos e humanistas”. “Queremos representar os pombalenses e colaborar com todos aqueles que se proponham construir não só para Pombal, mas também para Portugal um futuro de paz, liberdade e democracia social, no âmbito da plataforma centrista, dando prioridade à educação, à cultura, à investigação e à formação profissional”, adianta Liliana Silva, apostada em “criar sinergias e convergências, numa atitude e discurso criativos e não meramente reactivos. Queremos argumentação e debate ao invés de discussão”, frisa.
A candidata centrista tem 38 anos, é farmacêutica e reside em Vila Cã, onde preside à mesa da assembleia de freguesia. É ainda deputada municipal em Pombal e membro do conselho nacional do partido liderado por Francisco Rodrigues dos Santos.
De resto, a eleição de Liliana Silva para aquele órgão nacional, “sem o aval da estrutura concelhia”, então presidida por Pedro Pinto, esteve na origem da crise política no CDS/Pombal. “Tal situação retira legitimidade à actual direcção para continuar a ser o prolongamento do partido no concelho e conduzir os destinos da concelhia”, sustentou, na altura, a estrutura centrista de Pombal, demitindo-se e defendendo “uma clarificação interna, através de um processo eleitoral”.
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