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Montemor-o-Velho investe 1,5 milhões de euros na criação de Parque Urbano Ribeirinho

29 de Junho 2020

O município de Montemor-o-Velho vai investir mais de 1,5 milhões de euros na criação do Parque Urbano Ribeirinho, cujas obras começam em Julho, disse hoje o presidente da Câmara à agência Lusa.

Emílio Torrão adiantou que, até Agosto, a autarquia do Baixo Mondego prossegue ou vai iniciar “cerca de 50 empreitadas” nas 11 freguesias do concelho, cujo investimento total ultrapassa os 8,5 milhões de euros, com financiamento europeu na maior parte dos casos.

Na área da recuperação e construção de vias, serão aplicados 2,3 milhões de euros, enquanto o investimento na requalificação urbana e diversas infraestruturas ascende a 6,3 milhões de euros.

A requalificação paisagística da frente ribeirinha de Montemor-o-Velho, junto ao Mondego, inclui a criação de “espaços de fruição colectiva que permitam uma nova vivência do leito abandonado” do rio, indicou Emílio Torrão, realçando que se trata de “uma das grandes obras deste mandato” autárquico.

O projecto abrange novas áreas de fruição “junto às margens do plano de água, com reforço dos espaços verdes”, além da “requalificação e valorização do espaço público com adequado equipamento urbano e serviços de apoio, em articulação com a frente ribeirinha, bem como a criação de “um espaço multiusos devidamente infra-estruturado” para eventos ao ar livre.

Segundo um documento deste município do distrito de Coimbra facultado à Lusa, estão igualmente previstas “a reabilitação do edificado existente de apoio aos usos”, como os sanitários, a criação de percursos ribeirinhos e interpretativos, pedonais e cicláveis, e a implantação de lugares de estacionamento.

“Apesar de o projecto de execução ter sido executado para uma área global de intervenção, de uma forma autónoma, os trabalhos previstos nesta operação cingem-se à zona limitada para o Plano de Acção de Reabilitação Urbana (PARU) 1, ou seja, a primeira de duas fases previstas no quadro de investimentos definidos no PARU aprovado”, de acordo com a autarquia.

Além do Parque Urbano Ribeirinho, a intervenção urbana engloba a reabilitação de edifícios da vila, a criação de “uma rede polinucleada de activação e dinamização do centro histórico” e os arranjos urbanísticos em diferentes freguesias.

Está para ser lançada a empreitada de reabilitação do Edifício Letra, que visa a sua conversão em “sala polivalente de apoio a actividades de promoção cultural, artística, gastronómica ou cultural”, um investimento superior a 883 mil euros.

Será também lançada a recuperação do antigo quartel da GNR, com um investimento de 546 mil euros, para que o edifício venha a funcionar como “centro de competências”, apoiando a “dinamização de actividades económicas” e a promoção de “iniciativas produtivas”.

Na requalificação do espaço envolvente ao Convento dos Anjos, uma obra cujo contrato ainda não foi assinado, o executivo liderado por Emílio Torrão vai investir 625 mil euros.

“Mesmo em tempo de pandemia”, a Câmara de Montemor-o-Velho “continua a avançar com os projectos essenciais para o futuro do concelho e para o bem-estar dos munícipes, promovendo (…) a retoma e o crescimento da economia”, salienta em comunicado.

LUSA


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