O director do Museu Monográfico de Conímbriga, em Condeixa, que alberga o maior complexo de ruínas romanas em Portugal, estima uma quebra de visitantes em 2020 na ordem dos 50%, por causa da pandemia de covid-19.
Em declarações à agência Lusa, o director, José Ruivo, realça que, em 2019, o museu do distrito de Coimbra registou 100 mil visitantes, “mas se este ano tivermos metade já não será mau”.
“Mesmo reabrindo ao público no final de maio, o impacto da pandemia de covid-19 vai manifestar-se durante o resto do ano”, disse o director, salientando que o turismo não se vai reactivar com “um simples estalar de dedos”.
O responsável estima que neste período de encerramento, que começou em Março e que se vai estender para lá da Páscoa, “que era uma semana fortíssima”, se registe uma perda de cerca de 20 mil visitantes.
Esta era também a altura das visitas escolares, que estão todas canceladas, realça José Ruivo.
As ruínas romanas de Conímbriga, abertas ao público desde 1930, estão classificadas como monumento nacional, sendo uma das maiores povoações romanas de que há vestígios em Portugal, situadas a 16 quilómetros de Coimbra.
Neste momento, decorrem no Museu Monográfico duas intervenções, uma de restauro da muralha e outra para instalação de um novo sistema de telecomunicações, ambas da responsabilidade do município de Condeixa-a-Nova.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infectou mais de 1,4 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 82 mil.
Em Portugal, segundo o balanço feito na quarta-feira pela Direcção-Geral da Saúde, registaram-se até agora 380 mortes, mais 35 do que na véspera (+10,1%), e 13.141 casos de infecções confirmadas, o que representa um aumento de 699, em relação a terça-feira (+5,6%).
LUSA
Site optimizado para as versões do Internet Explorer iguais ou superiores a 9, Google Chrome e Firefox
Powered by DIGITAL RM