A Câmara Municipal de Pombal aprovou, na última reunião de executivo, a adjudicação da conclusão da empreitada do CIMU Sicó – Centro de Interpretação e Museu da Serra de Sicó à empresa Soteol. De referir que foi admitida a única proposta a concurso.

Está dado mais um passo para a conclusão da obra do CIMU Sicó. O executivo camarário aprovou a adjudicação da empreitada à única proposta a concurso. Trata-se da firma Soteol – Sociedade de Terraplanagens do Oeste Lda., a mesma empresa a quem foi adjudicada a empreitada inicial em Setembro de 2014 e construiu a parte da obra já executada.

Agora, a Soteol propõe-se concluir a empreitada no prazo de execução de 480 dias, tendo apresentado uma proposta no valor de 2.169.776,97 euros, acrescidos de IVA. O valor será repartido por três anos, até 2022, estando previsto um investimento de 96.350 euros para 2020 e o restante valor será dividido pelos próximos dois anos.

Salientando que se trata da “empresa que construiu o que ainda hoje lá existe”, o vereador Michael António espera que “a Soteol conclua a obra dentro do prazo e que o equipamento possa entrar em funcionamento o mais rapidamente possível”.

Recorde-se que a Câmara Municipal decidiu rescindir o contracto com o empreiteiro e “lançar novo concurso público” devido às “alterações funcionais” decorrentes de “questões práticas”, apuradas durante a obra e das novas “vertentes funcionais” do edifício, explicou o presidente da autarquia, Diogo Mateus, na reunião de Câmara de 21 de Dezembro de 2018.

Na altura, o autarca informou que “os valores medidos do CIMU Sicó são 542.988,45 euros e o projecto, se a memória não me falha, foi 32.000 euros, com financiamento comunitário ainda do anterior QREN”.

De salientar que o projecto prevê a construção de um empreendimento turístico capaz de valorizar o património natural e paisagístico da região, apresentando-se como o ponto de partida para a interpretação e exploração deste território. Contudo, tal como o TERRAS DE SICÓ noticiou em Janeiro de 2018, o projecto tem andado num “pára-arranca” e as obras parecem nunca mais ter fim à vista.