A Associação Nacional de Freguesias, que reunida em congresso no passado fim-de-semana em Portimão, aprovou “por larga maioria” uma proposta do autarca de Pombal, Pedro Pimpão, que defende a adopção de uma estratégia nacional em torno da felicidade e bem-estar dos portugueses, que contribua para melhorar a qualidade de vida e a saúde das pessoas.
Ao intervir no conclave, o presidente da Junta de Freguesia de Pombal fez referência à importância de olharmos com maior grau de responsabilidade e seriedade para as temáticas da saúde e bem-estar, considerando que as pessoas devem estar no centro de todas as decisões. Dessa estratégia nacional, disse, devem fazer parte a criação de redes inteligentes para a promoção da felicidade profissional, económica, social e cultural; o desenvolvimento de programas, acções e intervenções assentes nos conceitos de “felicidade relacional”, “felicidade comunitária” e de “felicidade climática e ambiental”; a integração da pedagogia para a felicidade no seio do nosso sistema educativo; o desporto e a actividade física como veículo para a saúde e equilíbrio psicossocial; as acções de inclusão social dirigidas a grupos populacionais mais vulneráveis, e a implementação de intervenções de comunicação de ciência para divulgar os mecanismos de bem-estar.
Segundo Pedro Pimpão, a implementação desta “estratégia nacional para a felicidade”, com impacto local, terá como principais objectivos assumir a felicidade e o bem-estar como uma prioridade na agenda política nacional, com vista a promover a qualidade de vida e a saúde dos portugueses; instituir políticas públicas que promovam a felicidade e bem-estar dos portugueses e permitam elevar a posição de Portugal no ‘Ranking Mundial da Felicidade’, promovido pelas Nações Unidas (66.º lugar do World Happiness Report 2019); contribuir para fazer das nossas cidades, espaços acessíveis, seguros, inclusivos, alegres e saudáveis e humanizar as instituições e valorizar o capital emocional das organizações.
“Como qualquer boa estratégia, tem que ser exequível e ter reflexo no território, daí a propostas de serem desenvolvidos programas de intervenção comunitária à escala local que consolidem o papel das freguesias portuguesas na promoção da felicidade e bem-estar dos diversos públicos-alvo no território”, refere o autarca pombalense.
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