A sede da ACREDEM (Associação Social, Cultural, Recreativa e Desportiva de Maçãs de Dona Maria) foi assaltada na noite de 21 para 22 de Dezembro, causando vários milhares de euros de prejuízos, contou ao TERRAS DE SICÓ o presidente da direcção, Henrique Rosa. Os assaltantes levaram alguns bens materiais, entre os quais uma carrinha para transporte das crianças da creche e do Centro de Actividades de Tempos Livres (CATL), que entretanto foi recuperada, mas “toda danificada”.

“É com um profundo sentimento de revolta que informamos os nossos sócios e simpatizantes que a sede da nossa associação foi assaltada e vandalizada este fim-de-semana”, lamentou Henrique Rosa num comunicado publicado nas redes sociais, no domingo (22). “Foram furtados vários bens materiais, dos quais salientamos o furto de uma das nossas carrinhas que asseguram o transporte das crianças da nossa creche e CATL”, revelou na altura aquele dirigente, adiantando ao nosso jornal que levaram ainda “duas televisões, instrumentos musicais, várias bebidas do bar e alguns produtos alimentares da arca frigorífica, como bacalhau e polvo”.

Cerca de uma semana e meia após o assalto, “conseguimos recuperar a carrinha”, que foi encontrada na localidade de Pussos, ainda no concelho de Alvaiázere. Todavia, os assaltantes deixaram a viatura “toda danificada”, contou Henrique Rosa, referindo que “estava com os vidros partidos, sem bancos de trás, toda danificada na parte de baixo e cheia de barro”.

Além dos prejuízos já referidos, a ACREDEM teve ainda de substituir as portas de entrada do pavilhão e do CATL, as quais foram arrombadas pelos ladrões para entrarem no edifício e concretizarem o assalto.

Apesar da direcção da associação ainda não ter contabilizado o valor dos estragos, Henrique Rosa não tem dúvidas de que os prejuízos “serão certamente de alguns milhares de euros”.

De referir que “a associação já foi assaltada outras vezes, mas apenas roubaram algumas bebidas e pouco mais”, pelo que aquele dirigente considera que “este foi o primeiro assalto a sério, digamos assim”.

No local estiveram militares do posto de GNR de Alvaiázere e do Núcleo de Investigação Criminal de Pombal, que tomaram conta da ocorrência e ficaram encarregues pela investigação.

CARINA GONÇALVES