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Turismo do Centro apresenta estratégias para 13 milhões de dormidas em 2030

3 de Dezembro 2019

O Turismo Centro de Portugal quer chegar aos 13 milhões de dormidas em 2030, segundo um plano apresentado hoje, no qual destaca ainda que pretende apostar num novo pilar de turismo religioso e espiritual.

Estes dados constam do Plano Regional de Desenvolvimento Turístico 2020-2030 e do Plano de Marketing do Turismo Centro de Portugal, que contaram com a colaboração da Deloitte para reunir contribuições do sector na região, e que hoje foram apresentados publicamente na presença da secretária de Estado do Turismo, Rita Marques.

O plano parte da actual situação para estabelecer metas a médio prazo, em 2023, e a longo prazo, até 2030.

As estimativas apresentadas revelam que até ao final deste ano espera-se que a Região Centro atinja aos 6,5 milhões de dormidas, até 2023 espera ter nove milhões e em 2030 prevê atingir os 13 milhões.

Até 2030, além do aumento das dormidas, as metas da entidade pressupõem ainda aumentar a estada média na região, com base num crescimento de 0,5% anuais, até alcançar os 37% dentro de pouco mais de uma década, aumentar a taxa líquida de ocupação de camas até aos 1,85 noites em 2030 e o crescimento da receita por quarto disponível (RevPAR, do inglês Revenue per Available Room) para os 28 euros em 2028 e os 35 euros no final do período em estudo.

Para perseguir estes objectivos, são factores principais o desenvolvimento dos recursos humanos, o território, o posicionamento, a promoção e o investimento.

O novo plano redefine os pilares estratégicos para este turismo no Centro, acrescentando uma aposta no novo pilar de Turismo Espiritual e Religioso.

Os restantes são os pilares da Cultura, História, Património e Gastronomia e Vinhos, o de Natureza, ‘Wellness’, Turismo Activo e Desportivo e Mar, o de Lifestyle Inspirational e novas tendências e o Turismo Corporate e Empresarial.

O Turismo do Centro destaca como principais mercados com potencial para a região o francês e o alemão, o do Reino Unido, embora ainda com incertezas devido ao ‘Brexit’, e também os mercados dos Estados Unidos da América e o brasileiro.

A entidade estará empenhada em salientar as boas acessibilidades de transporte da região, como a sua posição entre os dois aeroportos de Lisboa e o do Porto, com boas rodovias e a proximidade a Espanha, além da possibilidade de aproveitamento de 280 quilómetros de costa.

No plano defende-se também uma cooperação transfronteiriça de proximidade com regiões bem estabelecidas espanholas, nomeadamente a Extremadura, Castela e Leão e a Galiza.

Numa altura de descentralização de competências para as autarquias, o Turismo do Centro pretende que as Comunidades Intermunicipais (CIM) da região trabalhem em rede, já que passam a ter competências na promoção turística no mercado interno.

Se as CIM têm de articular os seus planos com o plano do Turismo do Centro, a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, também espera que o plano hoje apresentado se articule com os planos das outras regiões, porque, na sua opinião, só trabalhar de forma integrada faz sentido, para que o país atinja “de facto um nível de excelência no turismo como um todo”.

“Isto tem de casar”, sublinhou a governante, mostrando-se disponível para reuniões de trabalho para que, “no final, todos os mapas de navegação das diversas regiões”, que podem ser diferentes e partir de pontos diferentes, levem o turismo nacional “a um ponto comum, a um ponto de entendimento, que permita que nos próximos anos Portugal continue a ser distinguido como o país onde há uma preocupação evidente em desenvolver um turismo sustentável”.

LUSA


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