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Canil de Soure evacuado com a ajuda de caçadores, bombeiros e mergulhadores

21 de Dezembro 2019

A Câmara Municipal de Soure decidiu hoje evacuar o canil municipal, por precaução, na sequência do mau tempo e consequente subida do nível da água, disse o presidente do município.

Mário Jorge Nunes explicou à agência Lusa estar optimista, mas preocupado com eventuais roturas dos diques do Mondego, que podem provocar aumento rápido do rio Ega, um afluente da margem esquerda do rio Mondego.

“No concelho, há 12 pessoas que tiveram de ser retiradas de casa, duas delas obrigatoriamente e as restantes 10 por precaução. Neste momento, estamos a evacuar o canil da Associação SourePatas, com a ajuda do clube de caçadores, bombeiros e mergulhadores dos bombeiros de Vieira de Leiria”, explicou.

O autarca revelou ainda que a baixa de Soure ficou inundada e que as preocupações se centram em Figueiró do Campo e Vila Nova de Anços.

A estação da CP, em Granja do Ulmeiro, ficou igualmente inundada, o que tem impossibilitado a circulação ferroviária, como já tinha anunciado aquela empresa de transportes.

A foz do rio Ega situa-se junto à estação de Alfarelos, em Granja do Ulmeiro, e o rio corre por debaixo da linha ferroviária e desagua no Mondego no lado contrário.

No concelho, estavam intransitáveis, às 14:00, as seguintes vias: centro Histórico da Vila de Soure, vias de acesso ao Campo Dr. António Coelho Rodrigues, ligação Soure entre Sobral, Sobral, rua da Ponte e Areias, Simões / Quinta dos Netos, Simões / Casal do Justo, Piquete / Santo Isidro (CM 1106), Gesteira / Vila Nova de Anços, EN 342, Vila Nova de Anços, Vila Nova de Anços / Casal das Brancas, Casal do Redinho / Vila Nova de Anços (EN 341), Figueirinha / Paleão, EN 347 entre Marachão e Painça, Entre Valas / Figueiró do Campo, Azenha / Paião.

O município apela para uma “condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias. Alerta-se, ainda, para que não atravessem zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas”.

A Protecção Civil registou desde quarta-feira mais de 9.500 ocorrências devido ao mau tempo, estando 144 pessoas desalojadas, e sendo de momento a situação mais crítica a da subida do rio Mondego.

LUSA


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