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Poder de compra em Sicó estabilizado

21 de Novembro 2019

Nos seis concelhos das Terras de Sicó o poder de compra mantinha-se em 2017 em linha com o registado dois anos antes, não sofrendo grandes oscilações, mostram os dados do Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio (EPPC), do Instituto Nacional de Estatística, agora divulgado.

A análise aos números permite concluir que apenas Ansião e Penela subiram no índice de poder de compra per capita e que os restantes quatro municípios tiveram uma descida de algumas décimas, trazendo o valor global de 73,86 em 2015 para 73,44 em 2017, quando comparado com a média nacional que apresenta o valor-referência de 100.

Depois do estudo anterior, relativo a 2105, sinalizar que todos os concelhos de Sicó “empobreceram”, o índice agora divulgado e respeitante há dois anos aponta para uma estabilização do poder de compra manifestado quotidianamente pela população.

De acordo com o documento, Alvaiázere passou do índice de 66,90 em 2015, para 66,51 em 2017; Ansião, de 72,84 para 73,46; Condeixa, de 79,70 para 77,91; Penela, de 68,22 para 69,97; Pombal, de 82,79 para 82,15; e Soure, de 71,75 para 70,67.

Para a elaboração do trabalho, o INE utiliza uma matriz de 16 variáveis, observadas nos 308 municípios, como o Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) liquidado, o rendimento bruto declarado para efeitos de IRS, o valor das compras nacionais através de terminais de pagamento automático, o crédito concedido a clientes para habitação, Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), entre outros factores.

Os seis municípios ficam também ainda longe da média regional das respectivas comunidades intermunicipais onde estão inseridos, no caso de Condeixa, Penela e Soure, dos 93,69 da Região de Coimbra; e Alvaiázere, Ansião e Pombal dos 92,24 da Região de Leiria, valores estes bem impulsionados pelos concelhos de Coimbra e Leiria que registam números acima da média nacional.

Segundo o INE, “o EPCC tem como objectivo caracterizar os municípios portugueses relativamente ao poder de compra numa acepção ampla de bem-estar material, a partir de um conjunto de variáveis e por recurso a um modelo de análise factorial em componentes principais”.

Refira-se que em 2017, o poder de compra per capita situava-se acima da média nacional em apenas 32 dos 308 municípios portugueses e em Lisboa era mais do dobro da média nacional (219,63).


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