O Centro Hospitalar de Leiria (CHL) vai voltar a auscultar os trabalhadores, na segunda edição do orçamento partilhado, que no ano passado permitiu a criação de um ginásio no hospital de Santo André.
Com o objectivo de promover o espírito participativo, o CHL desafiou, pelo segundo ano consecutivo, os trabalhadores a participarem no orçamento partilhado, que atribui 20 mil euros para o projecto mais votado.
Esta iniciativa pretende dar voz às necessidades dos recursos humanos dos hospitais de Alcobaça Bernardino Lopes de Oliveira, Distrital de Pombal e de Santo André, em Leiria, que compõem o CHL.
Promovida pelo Gabinete de Comunicação, Relações Públicas e Imagem, esta é uma oportunidade dos trabalhadores apresentarem soluções para algumas das suas reivindicações e formas que possam contribuir para o seu bem-estar.
As propostas candidatas podem incluir serviços, programas, obras ou equipamentos, e ser em diversas áreas, como solidariedade, investigação ou serviço aos utentes, desde que o seu objectivo final seja o bem comum, refere uma nota de imprensa do CHL.
Na primeira edição concorreram 18 projectos, sendo submetidos a votação 12. Venceu o projecto de instalação de um ginásio para trabalhadores, que acabou por ser desactivado após o fim do contrato com um ginásio exterior ao hospital.
“No início houve uma excelente aceitação de todos. Um espaço existente foi reabilitado e tivemos a inscrição de cerca de 300 colaboradores para frequentarem aulas de grupo, que eram dadas por um ginásio, que realizou um protocolo com o CHL”, explicou à Lusa um dos membros da Comissão de Humanização do CHL, Paula Melanda.
Segundo esta técnica de anatomia patológica, o objectivo inicial foi cumprido e “fidelizaram-se algumas pessoas”. No entanto, as aulas acabaram por terminar, após o final do contrato, este mês, com o ginásio exterior ao hospital que dava as aulas.
“O ginásio continua com o material que foi adquirido e pode ser usado”, constatou.
Paula Melanda revelou que este projecto pode voltar, embora “noutros moldes” que ainda estão a ser estudados.
Para esta técnica, o orçamento partilhado é uma forma de “não se esquecer de proporcionar bem-estar” a quem trabalha no CHL.
“Fala-se muito em humanização dos cuidados de saúde e é importante para os utentes, mas esquecemo-nos que se os profissionais também não sentirem essa humanização não a podem dar. É preciso estarmos bem para poder transmitir aos outros”, sublinhou Paula Melanda.
O orçamento partilhado do CHL “Nós também participamos” tem candidaturas abertas até 31 de Janeiro de 2020.
LUSA
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