A Câmara Municipal de Ansião aprovou por maioria, com os votos contra dos vereadores do PSD, um orçamento de quase 12 milhões de euros para 2020 e as Grandes Opções do Plano (GOP) para 2020/2023, informou hoje a autarquia. Os documentos aguardam agora a aprovação da Assembleia Municipal agendada para o final do mês de Novembro.

“Na proposta orçamental, com uma dotação de 11.997.508 euros, releva-se o investimento previsto de 4.553 milhões de euros em obras com enorme impacto no desenvolvimento do concelho”, realça uma nota da edilidade, destacando a ampliação do Parque Empresarial do Camporês, a gestão e eficiência energética, a iluminação pública, a Loja do Cidadão, a requalificação da Av. Dr. Vítor Faveiro, melhoramentos no Parque Logístico, a conclusão do Loteamento Municipal de Santiago da Guarda, entre outros investimentos incluídos no PPI (Plano Plurianual de Investimentos).

A delegação de competências nas Juntas de Freguesia prevê, no quadro de transferências ao abrigo dos instrumentos de delegação em vigor, o valor de 177.213,84 euros, que representa um acréscimo de 17,38% (mais 26.234,37 euros) relativamente ao ano de 2019. Já o quadro de transferências para as entidades associativas concelhias prevê um total de 143.194,74 euros.

“Tanto o orçamento como as GOP, fixadas em 8,010 milhões de euros, foram elaborados numa perspectiva coerente e realista com vista à satisfação das maiores necessidades evidenciadas no concelho sem comprometer o equilíbrio financeiro da autarquia”, esclarece a mesma nota.

“Quanto à receita, a autarquia continua a abdicar da cobrança de verbas a que tem direito, com taxas reduzidas de IMI e de derrama, em benefício dos munícipes e dos agentes económicos, promovendo a melhoria da qualidade de vida dos ansianenses e a atractividade do território para os investidores e para quem lá se queira fixar”, adianta a edilidade.

Outro facto que terá “forte impacto nas receitas do Município” é a empresa intermunicipal de abastecimento de água, saneamento e recolha de resíduos sólidos urbanos (APIN – Empresa Intermunicipal de Ambiente do Pinhal Interior) que, a partir de 2020, fará a gestão destas áreas. “Contudo, a previsão da receita segue as regras previsionais, bem como critérios de prudência que permitem que o orçamento para 2020 assegure o respeito pelos princípios do equilíbrio orçamental e do equilíbrio corrente”, ressalva a autarquia.