A região de Sicó perdeu este ano cerca de um terço da sua produção de vinhos, quando comparada com 2018, mas a qualidade será melhor, assegura Luís Reis, presidente da Associação de Vitivinicultores Vinisicó, sedeada em Alfafar (Penela), para quem as quebras se situam entre os 30 a 40%.
Terminadas as vindimas e feito o vinho, o resultado agrada, apesar da menor quantidade. “A colheita correu bem, as uvas apresentaram uma excelente qualidade, bom estado de maturação e um teor alcoólico bastante agradável”, realça aquele produtor certificado da sub-região Terras de Sicó.
Além de um menor número de cachos no início do ciclo vegetativo, alguma geada e a acção dos javalis, veados e “passarada” são factores apontados para a diminuição da produção em cerca de um terço em relação ao ano passado. Noutras regiões a vespa asiática também deu o seu “contributo”.
Porém, as boas condições climatéricas na fase de desenvolvimento e a ausência de moléstias permitiram aumentar os predicados e o resultado está a vista e, não tarda muito, ao paladar… “O míldio e outras doenças foram atempadamente controladas e mitigadas”, adianta Luís Reis, reforçando que “a qualidade da produção é excelente”, o que deixa “toda a gente satisfeita”.
Júlio Guilherme Dias, outro produtor certificado de Sicó, confirma a menor quantidade, “entre 30 a 40% de quebra, mas de melhor qualidade, nos brancos e tintos”. “É menos, mas de melhor qualidade que no ano passado, bem graduado”, sublinha.
A sub-região “Terras de Sicó” integra a área de indicação geográfica “Beira Atlântico”, que inclui os vinhos da Bairrada. Também aqui o registo é de menos quantidade e melhor qualidade.
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