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Município de Pombal implementa sistema para combater fraude e fuga de água

27 de Setembro 2019

O Município de Pombal vai implementar um sistema para eficiência hídrica, que irá ajudar a combater a fraude e a fuga de água da rede municipal, disse à agência Lusa o presidente da Câmara, Diogo Mateus.

Na última reunião de executivo, a autarquia aprovou a abertura de procedimento para a aquisição, instalação e beneficiação de equipamentos para a melhoria da eficiência hídrica, uma candidatura que será feita a fundos comunitários.

Diogo Mateus adiantou que este sistema irá permitir à autarquia “monitorizar” as perdas de água da rede e tentar identificar “se se trata de uma ruptura”, ou se de “actos ilícitos, como o furto de água”.

“Será uma forma de combater a fraude e a fuga e perceber o que realmente se fatura. Se se verificar que há uma fuga, temos de encontrar a ruptura e proceder à sua reparação, o que nos permitirá uma gestão mais eficiente”, explicou.

O presidente da Câmara de Pombal (PSD) considerou que esta será uma forma de “melhorar a eficácia e a gestão, contribuindo para a redução do custo de operações na captação de água”.

Diogo Mateus exemplificou: “Se estou a fazer captações no valor de três milhões de euros, mas o resultado da venda da água é de 1,5 milhões de euros, significa que estou a perder dinheiro. Tenho de perceber onde e porquê”.

Segundo o autarca, “a sustentabilidade económica, ambiental e social do Sistema de Abastecimento Público de Água no concelho de Pombal tem merecido especial atenção e investimento ao longo dos últimos anos”.

Além de já ter sido implementado um sistema de telegestão, está agora em fase de conclusão o cadastro das infraestruturas do abastecimento de água em baixa nas freguesias.

“A nossa estratégia de organização do sistema começou por ter uma alteração nas zonas de captação, passando das calcárias para a Mata do Urso, com uma adutora de 21 quilómetros e 640 quilómetros de distribuição”, recordou.

Esta alteração “aumentou a capacidade do abastecimento”.

“Agora, a segunda fase é a gestão do sistema. Começámos com obras no sistema de telegestão e com o cadastro de todas as infraestruturas em baixa, já georreferenciadas. Agora, vamos ter a sectorização e monitorização de rede em continuidade. Cada sector tem uma análise hídrica, que permite ver o que está a ser realmente facturado. Temos este controlo”, acrescentou.

LUSA


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