A Feira Nacional de Artesanato de Pombal voltou a provar, este fim-de-semana, porque é uma “referência” a nível nacional. Durante três dias, perto de duas centenas de artesãos apresentaram no Expocentro “o melhor do saber fazer das nossas gentes”, proporcionando aos milhares de visitantes “uma viagem pelo país” ao longo da qual lhes mostrou as “tradições locais, regionais e nacionais”. “É neste contexto que a Feira Nacional de Artesanato de Pombal se torna tão relevante”, considerou na abertura do evento a directora Regional de Cultura do Centro, Suzana Menezes, destacando a “notável aposta do Município”.
“Este certame tem tido o mérito de saber apresentar o melhor do saber fazer das nossas gentes, reunindo um conjunto de artesãos desde o continente às ilhas, que representam e apresentam as melhores técnicas tradicionais de produção”, elogiou Suzana Menezes, evidenciando que esta é “uma das grandes feiras de artesanato e uma referência a nível nacional”.
Por isso, “torna-se ainda mais notável a aposta do município de Pombal na promoção e divulgação da cultura tradicional popular local e nacional, assumindo claramente o artesanato como uma das marcas estruturantes da identidade e memória das nossas comunidades”, referiu.
Sublinhando o “sucesso do evento”, o presidente da Câmara Municipal, Diogo Mateus, está certo de que a Feira Nacional de Artesanato fez, uma vez mais, “lembrar Pombal pelas melhores razões”. Afinal, durante três dias reuniu “um número muito expressivo de expositores”. No total foram 184, dos quais 31 marcaram presença no certame pela primeira vez.
Para o autarca, “isto demonstra a preocupação da organização em trazer novos artesãos, novos artistas, novas formas de abordar o artesanato, novos temas, novos materiais e novos métodos”, provando que “não existem actividades estáticas”. Nem mesmo no artesanato, que ao longo dos tempos foi “registando sucessivas melhorias e desenvolvimentos”, que permitem acrescentar “notoriedade, novidade e oportunidade” a esta feira, que se apresenta como “um ponto de encontro de diversas produções”, mas também “um festejo e uma exortação ao artesanato português, à nossa cultura e à nossa comunidade”.
E se hoje este evento é uma referência deve-se à visão de “três pessoas que há 26 pensaram este certame do ponto de vista da ideia, organizacional e político”, referiu Diogo Mateus, recordando o mentor Nelson Rocha, o então vereador da Cultura Gentil Guedes e o à data presidente de Câmara, Narciso Mota, que marcaram presença no arranque da 26.ª edição da Feira Nacional de Artesanato e Tasquinhas. Os três “deram um contributo decisivo” para o sucesso deste evento, garantindo a presença de “tão conhecidos artesãos, alguns dos quais ainda continuam a participar”.
CARINA GONÇALVES
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