Gonçalo Lopes assumiu hoje formalmente a presidência da Câmara de Leiria, depois de Raul Castro, cabeça-de-lista do PS à Assembleia da República, ter suspendido o mandato, e chamou a si a pasta da Economia, cedendo a Cultura.
“Há áreas que considero decisivas. A economia é um grande pelouro e os grandes projectos da economia ficarão na alçada do presidente, nomeadamente áreas como o empreendedorismo”, adiantou Gonçalo Lopes, no final da reunião extraordinária de hoje.
O novo presidente da Câmara sublinhou que pretende ficar responsável por projectos como “a ‘start up’ de Leiria, o mercado municipal, o topo norte do estádio e a intervenção na zona industrial de Monte Redondo”, pois considera que “são decisivos nos próximos anos”.
“São projectos a que quero dar seguimento e acho que podem ser muito importantes neste período de dois anos. Mas também pretendo continuar a apostar na área da Cultura como factor decisivo para tornar o território atractivo e moderno e ter outra atitude perante a comunidade e o ambiente em que vivemos”, acrescentou.
A Cultura foi um pelouro a que esteve ligado durante os dez anos em que está na autarquia como vereador e que agora passou para a vereadora da Educação, Anabela Graça, nomeada ainda vice-presidente. “É uma imagem de marca que não podemos deixar de perder”.
“É uma área muito importante que fica entregue em boas mãos. Eu ficarei com o desígnio de fazer a gestão global de toda a câmara e o pensamento estratégico do desenvolvimento do concelho nos próximos dois anos”, salientou.
Gonçalo Lopes prometeu ainda dar atenção às “condições de vida das populações em todo o concelho, nomeadamente às condições de habitação e ao ambiente urbano, e a respostas a questões ligadas à higiene, segurança, conforto, espaços verdes e reabilitação urbana, onde as câmaras municipais são cada vez mais decisivas para o desenvolvimento dessas áreas”.
Outra das preocupações é tornar a autarquia “muito mais ágil na resolução de problemas já identificados e que precisam de respostas urgentes”, para “melhor servir o munícipe”.
O autarca não quis para já adiantar se será candidato às próximas eleições autárquicas: “É cedo para tomar decisões sobre essa matéria. O que me foca é honrar um compromisso eleitoral que tem a duração de quatro anos e que está a meio do seu período. O programa tem muita coisa ainda por cumprir”.
Catarina Louro, 35 anos, é a nova vereadora, que estará em funções a tempo inteiro e ficará com os pelouros, entre outros, do desenvolvimento económico, fundos, cemitérios e feiras.
Licenciada em Sociologia, tem o mestrado em “Políticas Locais e Descentralização: As Novas Áreas do Social”. Especialista em Igualdade de Género, pertence ao quadro da Mulher Século XXI – Associação de Desenvolvimento e Apoio às Mulheres, que representava no Conselho Consultivo da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género e noutras redes de trabalho nacionais e locais, refere a página da autarquia.
LUSA
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