O presidente da Câmara Municipal de Pombal, Diogo Mateus, considera que a Loja de Cidadão, que abriu portas na semana passada, vai permitir “um incremento de mais de 50.000 novos utilizadores, o que se traduz numa afluência semanal de cerca de 1.000 pessoas à zona histórica” da cidade. O autarca falava na inauguração daquele espaço, que concentra “vários serviços administrativos, que são agora prestados aos nossos cidadãos, de forma mais cómoda, acessível e facilitada”.
O concelho de Pombal ficou “mais rico” com a centralização dos vários serviços administrativos num único edifício, garantindo “uma solução de maior proximidade, que permite o tratamento de vários assuntos, no mesmo dia e no mesmo local”. Afinal, agora é possível tratar no mesmo local de assuntos da Segurança Social, do Instituto de Emprego e Formação Profissional, do Gabinete de Inserção Profissional, do Espaço de Cidadão, do Fórum Munícipe e dos Serviços de Turismo e Cultura do Município.
Mas mais do que concentrar num único edifício um “vasto número de serviços”, a abertura da Loja de Cidadão de Pombal surge como “um dos elementos mais importantes e decisivos para um maior usufruto, por parte dos nossos cidadãos, do centro histórico de Pombal”, sublinhou Diogo Mateus, realçando que “a centralidade que a Praça Marquês de Pombal foi conquistando nos últimos anos tem o seu ponto alto na abertura desta Loja”.
Mas para esta centralidade contribuiu “também o conjunto de iniciativas que o Município tem promovido no âmbito da criação de programas geradores de novos negócios, na criação de uma oferta cultural diversificada, intervindo no campo da requalificação e reestruturação dos espaços públicos”, adiantou o edil, que pretende continuar a “reforçar as condições de atractividade da Praça Marquês de Pombal”.
Neste sentido, a autarquia adquiriu os terrenos junto à Igreja do Carmo para “aumentar a oferta dos estacionamentos existentes, originando mais 30 lugares”, que se somam aos 62 do parque de estacionamento do Arquivo Municipal e aos 101 do parque de estacionamento do Largo de São Sebastião, “totalizando cerca de 200 lugares”.
De referir que a Loja do Cidadão está a funcionar na Casa Agorreta, cujas obras de requalificação representaram um investimento superior a 749.000 euros, financiado pelo FEDER.
Para o secretário de Estado Adjunto e da Modernização Administrativa, Luís Goes Pinheiro, as Lojas do Cidadão representam uma “mudança de paradigma”, em que deixa de ser o cidadão a procurar onde é prestado cada serviço público, pois encontra-os concentrados num único espaço. Todavia, não basta “valorizar o canal presencial, que continua a ser absolutamente fundamental”. Por isso, o Governo “tem feito um investimento muito grande no canal online”, mas também em “canais telefónicos de fácil acesso”, preparando-se para lançar uma linha com um número muito curto e facilmente memorizável, que passará a ser o primeiro acesso aos serviços públicos”.
CARINA GONÇALVES
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