Condeixa homenageou hoje, 24 de Julho, “aqueles que, com o seu esforço e empenho, têm sido a chave da nossa transformação. Um grupo de homens e mulheres que contribuíram e contribuem activamente para a melhoria e o progresso do nosso concelho, nas mais diferentes áreas”.
No Dia do Município, a autarquia liderada por Nuno Moita distinguiu “duas das figuras que marcam a história do concelho”, duas empresas “que são símbolo de coragem, inovação, empreendedorismo e perseverança”, e os trabalhadores mais antigos da Câmara, pelo “empenho e dedicação”.
“As medalhas de mérito que hoje vos entregamos são um estímulo e um humilde reconhecimento de toda a população de Condeixa pelo que cada um, nas suas áreas, fez pela transformação social e económica do nosso concelho”, referiu o autarca ao discursar na sessão solene comemorativa da efeméride.
As empresas Dominó – Indústrias Cerâmicas, uma referência nacional na produção e comercialização de pavimentos e revestimentos cerâmicos, e a Salrifarma, dedicada à comercialização e distribuição de produtos farmacêuticos, receberam a medalha de mérito municipal – grau ouro, distinção igualmente atribuída aos padres Idalino Simões e Amílcar dos Santos Neves, “pelo serviço inestimável que dedicaram à Igreja e a Condeixa”.
Na ocasião foram ainda entregues medalhas de ouro, prata e bronze, em função da sua antiguidade, de “bons serviços”, a 76 funcionários da edilidade.
Segundo a autarquia, estas distinções pretendem “premiar os funcionários que estão há décadas ao serviço do Município de Condeixa e cuja dedicação, empenho e pro-actividade nunca foram, formalmente, reconhecidos”.
A propósito das distinções, a presidente da Assembleia Municipal de Condeixa, Anabela Lemos, considerou que “momentos como estes acrescentam sentimento à vida em comunidade”.
Na intervenção na sessão solene, Nuno Moita salientou que “2019 ficará marcado como um ano de transformação. Não há memória de um volume de obra tão significativo como o que temos actualmente a decorrer, cerca de quatro milhões de euros de investimento”, destacou.
“Se, por um lado, significa arrojo para uma Câmara da nossa dimensão, representa, por outro, uma oportunidade única para um concelho mais justo e equilibrado. Uma oportunidade única de financiamento para corrigir assimetrias internas e alargar horizontes às gerações vindouras. Uma oportunidade sem paralelo para encarar o futuro com grande optimismo e confiança”, realçou o autarca, após enumerar um conjunto de obras em curso ou projectadas, “grande parte” delas co-financiadas por fundos comunitários, “que estão com atrasos significativos, o que nos tem condicionado no que toca aos prazos de pagamento a fornecedores”.
O secretário de Estado das Autarquias Locais, Carlos Miguel, esteve presente no Dia do Município condeixense e caracterizou os quatros anos de legislatura que estão a terminar como de “reencontro entre o Governo e as autarquias locais, de restabelecimento de uma relação de confiança que estava quebrada, em que se trabalhava de costas viradas”.
“Com o restabelecimento da confiança e da parceria atingiu-se um reforço do poder local e da sua autonomia”, sublinhou, atribuindo à descentralização de competências para as autarquias em curso “o objectivo de termos menos Estado central e mais Estado local”.
O programa das comemorações do Dia do Município incluiu ainda lançamento dos livros “Foral Manuelino de Condeixa-a-Nova”, da autoria Fernando António Almeida, ausente da sessão por razões de saúde, e “Actas de Portugal – Argélia”, com a presença da embaixadora da Argélia em Portugal, Fatiha Selmane.
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