As instalações do Centro Social e Cultural Sampedrense, em Casal de S. Pedro, na freguesia de Figueiró do Campo, concelho de Soure, foram palco para o primeiro plenário nacional da Associação Nacional dos Sargentos da Guarda (ANSG), realizado no passado sábado, no qual marcaram presença cerca de meia centena de sargentos da GNR, vindos de todo o país, entre comandantes e postos territoriais, chefes de núcleos, chefes de equipas, além das mais variadas valências da Guarda, oriundos particularmente do Distrito de Coimbra e dos mais diversos pontos do País.

A iniciativa inseriu-se numa estratégia de descentralização, “aproximando a ANSG dos problemas operacionais da Instituição que servem e que intrinsecamente afectam os militares da categoria de sargentos da GNR”, referiu um elemento da estrutura organizativa.

As várias intervenções foram fundamentadas nos “problemas com que se deparam diariamente estes profissionais, salientando a grave carência dos recursos humanos e a falha na formação, que colocam em causa o policiamento e a segurança das populações, em especial enfoque as populações do interior do país, além do descaracterizar da condição dos sargentos e de diversos procedimentos de injustiça de que são alvo internamente, que por sua vez colocam em causa o funcionamento do serviço e da própria Instituição GNR”, enfatizou a mesma fonte.

No encontro foi elaborado um documento, baseado na colaboração dos participantes, para apresentar à tutela e ao Comando da Guarda, onde reclamam a “necessária atenção para o melhoramento das condições de serviço, a dignificação das suas carreiras, a defesa dos direitos dos seus associados, contribuindo para a melhoria e eficácia do serviço público que prestam em prol das populações”.

Os participantes tiveram oportunidade ainda de almoçar e conhecer as instalações da colectividade sampedrense, com o presidente da direcção, Rui Baptista, a agradecer a oportunidade daquele centro poder acolher a referida reunião.