A Rota Carmelita, lançada hoje, vai ligar o Carmelo de Santa Teresa, espaço em Coimbra onde viveu a irmã Lúcia, a Fátima, num percurso de 111 quilómetros maioritariamente feito pela Natureza e longe de estradas nacionais.
O projecto, que contou com um investimento de 200 mil euros, passa pelos concelhos de Coimbra, Condeixa-a-Nova, Penela, Ansião, Alvaiázere e Ourém, conjugando a espiritualidade com um convite à descoberta do património paisagístico, natural e cultural da região.
A secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, presente na cerimónia, salientou que Fátima tem um poder de atracção de públicos internacionais cada vez maior, sendo que os caminhos e rotas são “instrumentos cada vez mais importantes para levar as pessoas a conhecerem o território”.
“Através destes caminhos, conseguimos que as pessoas conheçam os recursos culturais, naturais e patrimoniais, aproveitando também a notoriedade que Fátima tem”, vincou, considerando que o projecto ganha também por ajudar a desconcentrar a procura turística no país.
Apesar de estar associada a Fátima, a Rota Carmelita não tem apenas como foco o turismo religioso ou espiritual, querendo também atrair pessoas que fazem o caminho por “mera fruição” das actividades ao ar livre, explicou a secretária de Estado.
A proposta para percorrer a Rota Carmelita passa por um percurso dividido em seis etapas, contando também com algumas variantes.
Pelo caminho, o visitante pode passar pelas ruínas romanas de Conímbriga, pela vila romana do Rabaçal (Penela), pelo Complexo Monumental de Santiago da Guarda (Ansião) ou pela Vila Medieval de Ourém.
LUSA
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