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Novo centro de saúde em Coimbra ainda não passou do papel, criticam utentes

26 de Junho 2019

O novo Centro de Saúde Fernão de Magalhães, em Coimbra, cujas obras deveriam ter começado em 2018 e concluídas em 2020, ainda não passou do papel, critica a comissão de utentes, que exige esclarecimentos sobre a situação.

Num comunicado enviado à agência Lusa, a Comissão de Utentes do Centro de Saúde Fernão de Magalhães alerta que tinha sido anunciado o arranque da construção em 2018 e que estaria concluída em 2020, porém, vinca, “não se vislumbra qualquer início de obras no local”.

“Findaram os prazos para apresentação de propostas de construção e, apesar do concurso ter sido prorrogado ficou deserto”, refere a comissão, num comunicado assinado pelo seu porta-voz, Gonçalo Almeida.

No final de 2017, a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) tinha anunciado que as novas instalações do Centro de Saúde Fernão de Magalhães iam custar cerca de 3,6 milhões de euros e que a sua construção tinha sido submetida a concurso ao Programa Operacional Centro 2020.

A ARSC “tem de esclarecer desde já o motivo deste interregno e, se for o caso, deve reforçar substancialmente a verba destinada ao concurso para adjudicação da obra, de modo a garantir que a mesma se torne exequível para a construção do supracitado edifício”, defende a comissão, que salienta que os utentes “continuam a ter as mesmas dificuldades e constrangimentos” num centro de saúde que serve perto de 30 mil pessoas.

“É urgente que a obra de construção do novo centro de saúde avance o mais rapidamente possível”, apela a comissão, no comunicado em que pergunta qual a data prevista para a construção do novo edifício.

Questionada pela agência Lusa, a ARSC referiu que todas as propostas apresentadas a concurso para a construção do novo centro de saúde “ultrapassaram o valor base da obra, pelo que o concurso ficou deserto”.

“Haverá novo concurso, aguardando-se superiormente a portaria de extensão de encargos. Logo que estejam criadas as condições legais, avançará novo concurso com os respectivos prazos de construção”, acrescentou a mesma entidade.

LUSA


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