O campeonato do mundo de trail em atletismo, que vai decorrer no sábado em Miranda do Corvo, vai contar com recordes de participação de 53 selecções e cerca de 450 atletas.
“A fasquia estava colocada muito alto com a organização espanhola em 2018. Tínhamos passado de uma média de 35/37 selecções para 49 e 350 atletas e uma edição muito bem organizada. Havia essa incógnita se conseguíamos bater esses números e felizmente vamos conseguir”, congratulou-se o seleccionador nacional.
Em declarações à agência Lusa, José Carlos Santos elogiou o esforço da organização bem como o facto de a modalidade estar a desenvolver-se muito em Portugal e no mundo, “atingindo níveis de popularidade crescentes”.
“Já estamos numa bolha de desenvolvimento há algum tempo. O número de participantes continua a crescer. Em termos de eventos já não há margem para aumentar, pois já há excesso de oferta. Passamos de 50/60 eventos em 2011/12 para mais de 330/340 este ano. Não há mais espaço em país tão pequeno. Não é um fenómeno de moda, mas consolidado, que se verifica também a nível internacional”, vincou.
José Carlos Santos recordou que o trail não é um desporto para todos, destacando a “resiliência” como uma das principais qualidades para se ser atleta de elite.
A prova do Campeonato do Mundo tem 44 quilómetros e disputa-se a partir das 09h00 em Miranda do Corvo.
No domingo, à mesma hora, realiza-se a prova aberta, exactamente com o mesmo traçado, destinada à generalidade dos cerca de 7.000 federados em Portugal.
LUSA
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