A Loja do Cidadão de Alvaiázere, que está prevista para o edifício do tribunal, deverá abrir no final do ano, avançou ao TERRAS DE SICÓ a presidente da Câmara Municipal. As obras de requalificação do Palácio da Justiça já arrancaram e têm um prazo de execução de seis meses.
“Se tudo correr dentro do expectável, teremos em condições de abrir a Loja do Cidadão no final do ano”, revelou Célia Marques, adiantando que “as obras têm um período de execução de seis meses”. Todavia “pode haver alguma alteração do prazo estipulado” pelo facto de ser um edifício existente, acautelou a autarca, alegando que “por vezes surgem situações anómalas que são impossíveis de detectar aquando do projecto”.
Por enquanto, sabe-se que o edifício vai ser alvo de “obras consideráveis para o espaço, uma vez que a área coberta era inferior à área útil necessária, pelo que obriga a muita demolição de parede e reconfiguração de todo o espaço interior”.
A Loja do Cidadão vai ocupar todo o piso de rés-do-chão do tribunal, inclusivamente o átrio que era descoberto, adiantou a edil, salientando que o edifício está a ser alvo de “intervenções de fundo”, que incluem a “alteração na configuração de todas as salas e das instalações sanitárias”, bem como a “cobertura do pátio interior que vai desaparecer, passando a pertencer ao espaço interior”. Além disso, os trabalhos abrangem “a modificação de toda a parte estrutural, ou seja, a cablagem e tubagem”, tal como a “substituição de todos os envidraçados, do sistema de climatização e do pavimento”.
“Estamos todos expectantes pela conclusão da obra e abertura da Loja do Cidadão”, afirmou Célia Marques, salientando que a entrada em funcionamento daquele espaço vai “permitir o acesso a um conjunto de serviços que neste momento a população alvaiazerense não tem no concelho”. Afinal, aquele local vai acolher os serviços de finanças, da segurança social e de atendimento da Câmara Municipal, mas também estará habilitado para tratar de assuntos relativos ao IMTT e da ADSE.
De referir que a obra tem um valor estimado de 535.000 euros, com um financiamento elegível que ronda os 350.000 euros.
CARINA GONÇALVES
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