As contas de 2018 da Câmara de Soure foram aprovadas, por unanimidade, na reunião da Assembleia Municipal, realizada recentemente, e traduzem a maior receita arrecadada dos últimos anos, que se cifra em 16.363.981 euros.
“Releve-se que este valor de receita foi atingido sem que tal tivesse representado um esforço adicional aos munícipes. Pelo contrário, o volume de impostos directos arrecadados foi inferior, em 5,25%, e a rubrica referente a taxas, multas e outras penalidades desceu 29,55% relativamente ao ano de 2017”, realça uma nota de imprensa da autarquia.
A despesa realizada em 2018 situou-se nos 15.588.463 euros, um valor também ele o maior dos últimos anos, traduzindo “o forte investimento” do Município de Soure. As despesas de capital (investimento) ascenderam a cerca de 6,2 milhões de euros.
“O investimento realizado foi financiado com recurso a fundos comunitários, mas também através de meios do Município, já que as receitas correntes não só cobriram as despesas correntes, como o Município ainda libertou cerca de 2.750.000 euros para investimento”, salienta a mesma nota.
Apesar do forte investimento em 2018, o Município ainda consegue fazer transitar para 2019 um excedente orçamental no valor de 775.518 euros, que reforçará a capacidade de investimento municipal para o ano de 2019.
Quanto às Grandes Opções do Plano, o Município conseguiu, em 2018, “um grau de execução assinalável”, de 95 por cento.
As áreas com maior valor executado foram o Saneamento e Salubridade, a Habitação, Urbanismo e Urbanização e a Água e Termalismo; e as que tiveram maior crescimento relativo foram a Promoção Turística, o Saneamento e Salubridade e a Protecção Civil.
Do valor executado das Grandes Opções do Plano, a taxa de pagamentos ascendeu a 98,74 por cento, “facto que traduz o rigor do Município em honrar os compromissos assumidos”. A este propósito, “há que destacar o prazo médio de pagamentos que, em 2018, registou o valor mais baixo desde que há referência a este indicador e que é de apenas 9 dias”, sublinha a edilidade.
O valor da dívida do Município baixou uma vez mais, representando em 31 de Dezembro último um total de 3.616.736 euros, “o que deixa larga margem para o recurso ao financiamento bancário, para realização de investimentos estruturantes”.
A este propósito, de referir que na mesma sessão da Assembleia Municipal foram aprovados, também por unanimidade, dois empréstimos bancários de médio/longo prazo para financiamento de investimentos que o Município considera de grande prioridade.
O primeiro empréstimo, de valor até 1.280.000 euros, servirá para financiar exclusivamente a aquisição de terrenos para desenvolvimento das Áreas de Localização Empresarial de Venda Nova/Tapéus, Alfarelos/Granja do Ulmeiro e Soure Sul.
O segundo empréstimo de valor até 868.736,74 euros será destinado exclusivamente para financiamento das obras de conservação/reparação da piscina municipal coberta de Vila Nova de Anços.
O Município candidatou esta operação ao Programa Operacional Regional do Centro (Centro 2020) com vista à obtenção de co-financiamento comunitário até 50 por cento do total do custo da intervenção. Este empréstimo permitirá ao Município dar início à intervenção, sem ter de aguardar pela obtenção da aprovação da operação. Recorde-se que este equipamento está encerrado desde a ocorrência da Tempestade Leslie, em Outubro passado.
Ainda na referida sessão da Assembleia Municipal foi aprovado, também por unanimidade, o novo Regulamento do Serviço de Abastecimento de Água e do Serviço de Saneamento de Águas Residuais, que enquadra a agregação destes serviços em Empresa Intermunicipal, que prestará os serviços em Soure, Mira e Montemor-o-Velho.
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