Foi entrando sem nos apercebermos. Posso dizer que com pezinhos de lã revolucionaram “isto” tudo.
Quero dizer que, o Mundo de hoje é muito diferente do tempo dos nossos pais e até alguns de nós.
Senão vejamos: Tenho nas estantes uma quantidade grande de enciclopédias que comprámos, eu e o marido, com muito esforço e empenho, para que os nossos filhos tivessem onde aprender coisas que não estavam ao alcance de comuns mortais. Eles teriam que aprender e saber o que vai pelo Mundo.
Não contávamos que as Novas Tecnologias nos inundassem com informação tão rápida que está ao alcance de um simples “clic”.
A Novas Tecnologias revolucionaram o Mundo e provocaram mudanças muito profundas.
E não sabemos o futuro. O que aí vem! Temos que pensar nas mudanças que não conhecemos.
Tenho como exemplo a possibilidade de com uma micro-rede apanhar água que se encontra na atmosfera. Depois esta água escorre para tanques de armazenamento.
A inteligência artificial: os robots irão fazer parte da nossa vivência, cada vez mais. Está previsto que o aumento de robots servirão para ser nossos ajudantes em qualquer tarefa.
A começar pela impressora 3D que imprime em três dimensões vai ser útil à medicina. Desenha um órgão tal como ele é.
Já se ouviu falar em substituir o telemóvel por uma outra “maquineta” mais real e rápida quer na transmissão como na recepção.
Foram exemplos mas estamos rodeados de novas tecnologias.
A começar pela televisão. Hoje, apenas com um botão e o comando muda-se de canal dos muitos que temos à disposição, quando há um par de anos só tínhamos os dois ou mesmo os quatro canais. E era preciso sair do lugar e ir mesmo junto do aparelho, pequeno e com imagens nem sempre de qualidade, mudar de estação.
O fogão que noutro tempo era carregado com lenha ou carvão, que sujava tudo em volta. Hoje, as placas vitrocerâmicas, com um pequeno comando coze as nossas batatas em três tempos.
Os livros de culinária foram substituídos pelo Google. Instala-se o programa no computador e é só escolher. Tem lá tudo, desde o mais simples cozinhado ao mais requintado.
Com o telemóvel, que já todos usamos, tem todas as funções que precisamos. Tem GPS que nos ajuda a encontrar o caminho que queremos usar, tem máquina de fotografar incorporada. Antigamente precisávamos de utilizar rolos de fita. Íamos ao fotógrafo “revelar” o que demorava alguns dias. Ficávamos confinados ao espaço das referidas fitas. E se ficassem desfocadas teríamos de ficar com elas e pagar. Enquanto hoje e fruto das novas tecnologias, podemos apagar e tirar outra. Há programas que apagam e substituem o que quisermos.
Falar com os filhos ou amigos também está ao alcance de todos nós. É só instalar o Skype e a videochamada dá a possibilidade de ver a outra pessoa do outro lado e falarmos.
Todos nós não poderíamos viver sem a tecnologia. Ela está instalada em todo o lado. Como dizia no início. Instalou-se de mansinho e com pés de lã. Mas o que seríamos sem ela? Nos tempos de agora seria muito difícil.
Voltar aos tempos sem electricidade ou água corrente? Voltar aos tempos em que ir buscar um cântaro de água à fonte significava uma manhã ou tarde perdida. Voltar ao tempo do candeeiro de petróleo? Também não!
Li uma crónica numa publicação que andava por aí, um cientista dizer com estas tecnologias nos tornámos preguiçosos porque temos tudo por perto e é só carregar num botão e temos tudo ou quase tudo.
Regredir e voltar atrás não penso seja a melhor atitude. Fomos progredindo na nossa vida. A vida dos filhos e netos será muito melhor porque como dizia António Gedeão numa das suas canções: o mundo pula e avança como bola colorida entre as mãos de uma criança.
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