A Câmara Municipal de Pombal congratula-se pelo prémio atribuído ao livro “Os Ciclos dos Azulejos da Igreja do Convento do Louriçal”, da autoria do professor Joaquim Eusébio e editado pelo Município de Pombal. Este trabalho académico foi galardoado na categoria Prémio História de Arte, naquela que foi a 10.ª edição dos Prémios SOS Azulejo 2018.

A atribuição deste reconhecimento ao estudo do professor Joaquim Eusébio resulta da candidatura que o Município submeteu à 10.ª edição dos Prémios SOS Azulejo 2018, cuja atribuição é anual, num concurso cujo júri é presidido pelo professor Vítor Serrão. A cerimónia de entrega dos prémios terá hoje lugar no Palácio Fronteira, onde serão atribuídos cinco prémios e oito menções honrosas.

O projecto “SOS Azulejo”, que é de iniciativa e coordenação do Museu de Polícia Judiciária, “nasceu da necessidade de se combater a grave delapidação do património azulejar português, que se verifica actualmente, de modo crescente e alarmante, por furto, vandalismo e incúria”.

Os Prémios destinam-se a galardoar os melhores trabalhos, projectos, estudos, contributos, obras e acções de protecção e valorização do património azulejar português e/ou de origem e tradição portuguesa, a título individual, institucional ou colectivo.

A obra agora premiada, “Os Ciclos de Azulejo da Igreja do Convento do Louriçal”, resulta de um trabalho científico relativo à azulejaria do Convento do Louriçal, que identifica e analisa detalhadamente os 34 painéis azulejares da Igreja do convento. O livro resulta do estudo que procurou interpretar a narração inscrita naquele monumento, constatando por sua vez a coerência dos quatro ciclos de azulejos daquela igreja com a sensibilidade da época de D. João V, assim como a sua articulação com a ordem franciscana na primeira metade do século XVIII.

A Igreja do Convento do Louriçal apresenta um conjunto de trinta e quatro painéis de azulejos, que se encontram organizados em quatro ciclos: a Paixão de Cristo, a vida de S. Francisco de Assis, a Virgem Maria e a vida de Santa Clara, atribuídos à oficina de Valentim de Almeida (1692-1779).