A Comissão Social da Freguesia de Pombal acompanha 110 pessoas idosas em oito grupos de aldeias diferentes, num trabalho conjunto que envolve 27 entidades de âmbito social, educativo, cultural e de formação. O projecto, que iniciou há sensivelmente um ano, pretende agora dar maior enfoque à área da infância e juventude, com vista a concretizar a sua finalidade: promover o desenvolvimento local e a qualidade de vida da população, optimizando assim os meios e recursos existentes na freguesia.
Entre Setembro de 2017 e Dezembro de 2018, a Comissão Social da Freguesia de Pombal acompanhou “110 pessoas idosas em oito grupos de aldeias diferentes”, proporcionando centenas de actividades que pretendem acima de tudo fomentar “relações de solidariedade, amizade genuína e convivência”, realçou o presidente da Junta, Pedro Pimpão, salientando que “mais importante que estes números, é o que está por detrás deles”, ou seja, “o impacto muito positivo que tem na vida das pessoas”.
Mas, obviamente, que este “trabalho notável” não depende de uma única entidade. “A Comissão Social reúne 27 instituições de âmbito social, educativo, cultural e de formação com crenças muito diferentes mas complementares”, explicou o autarca, sublinhando que “todas elas trabalham com as pessoas e para as pessoas”. Afinal, este “é um trabalho muito importante” que “se preocupa com as pessoas que precisam de apoio”, daí a importância de estabelecer parcerias com instituições que prestam esse serviço no seu dia-a-dia”.
O plano de intervenção da Comissão está dividido em três eixos: envelhecimento activo e positivo, infância e juventude, bem como família. Todavia, este primeiro ano focou-se mais na população sénior, desenvolvendo centenas de acções para que esta franja da sociedade “se sinta valorizada”. Neste sentido, ao longo deste período “desenvolvemos alguns projectos”, referiu Pedro Pimpão, destacando o “Idosos entre nós”, que “junta um grupo de trabalho em permanência, com elementos de todas as instituições sociais que trabalham com pessoas idosas da freguesia”.
Depois da prioridade dada ao eixo do envelhecimento activo e positivo, “neste ano de 2019/2020 vamos dar maior enfoque à área da infância e juventude”, revelou o presidente da Junta, salientando que também aqui já começaram a trabalhar lançando alguns projectos, como por exemplo a Assembleia das Crianças, que visa promover a cidadania infanto-juvenil.
Numa altura em que o projecto já completou um ano de actividade, Pedro Pimpão considera “muito importante que as pessoas tenham conhecimento do trabalho feito pelas instituições, nomeadamente da área social, porque esta é uma área de visibilidade reduzida”, cujas acções e resultados são apenas “conhecidos e reconhecidos por quem participa”. Por esse motivo a Junta de Freguesia decidiu apresentar o relatório de actividades da Comissão Social local, mostrando que “nesta parte social tem sido feito um trabalho notável no nosso concelho, desde há muitos anos e com continuidade”, tal como demonstra esta aposta nas Comissões Sociais de Freguesia que se propõem desenvolver um trabalho “mais consolidado e estruturado”.
E não, “as Comissões Sociais não vêm substituir as instituições”, salientou Pedro Pimpão, alegando que apenas “trabalham em parceria com as instituições, fazendo com que o trabalho desenvolvido por elas no seu dia-a-dia seja valorizado e exponenciado”.
“Este trabalho da Comissão Social da Freguesia de Pombal tem sido fantástico”, afirmou a vereadora da autarquia com o pelouro da Acção Social, constatando que “percebe-se que é um trabalho focado nas pessoas e numa relação de proximidade”. Todavia não é inédito, porque “em Pombal o trabalho em rede faz história há muitos anos”, mas agora com estas Comissões “consegue-se ter uma expressão muito positiva” na “melhoraria da qualidade de vida dos cidadãos”.
“O município trabalha com sete Comissões Sociais de Freguesia em estados de desenvolvimento diferentes”, adiantou Ana Cabral, assegurando que “estamos todos focados para que o nosso concelho tenha de facto qualidade de vida e possamos passar este testemunho às camadas mais jovens”. Afinal, “temos no nosso território muitas pessoas em situação vulnerável que precisam de acompanhamento personalizado e é esse trabalho que estamos a desenvolver”.
CARINA GONÇALVES
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