O Grupo Desportivo da Ilha vai investir 15.326,50 euros na requalificação da iluminação do campo de jogos, com vista a substituir todo o equipamento eléctrico. Esta intervenção conta com um apoio do Município de Pombal no valor de 15.000 euros.
“O Grupo Desportivo da Ilha necessita de proceder a uma reparação no seu sistema de iluminação, que requer a substituição da totalidade dos equipamentos”, informou o presidente da Câmara Municipal na última reunião de executivo, que decorreu no passado dia 29 de Março.
“Atendendo à antiguidade da instalação eléctrica, que necessita de frequentes reparações, e ao agravamento das suas condições em consequência da tempestade Leslie”, “a situação actual não garante a segurança e a fiabilidade que são elegíveis, o que leva o clube a realizar alguns jogos em campos de outro clube”, explicou Diogo Mateus, salientando que o campo de jogos da Ilha se insere na “classe três de utilização”, tendo em conta “os custos e o tipo de actividade desportiva regular que é praticada na infra-estrutura”.
Assim, “para cumprir estes parâmetros, a proposta economicamente mais vantajosa tem um valor de 15.326,50 euros”, pelo que o executivo camarário deliberou atribuir um apoio de 15.000 euros para a requalificação da iluminação do campo de jogos. “Esta proposta pode parecer mais vantajosa que outras”, constatou o autarca, advertindo que “o clube faz um esforço gigantesco para nada nos pedir”. Aliás, “temos um histórico em que não há muitos registos” e “o apoio que damos mais especial é das instalações desportivas que estão a ocupar na Bidoeira, porque não têm pavilhão”. Enfim, “não há palavras para este clube”, que “faz um trabalho extraordinário”.
“Parece generoso, mas acho que poderíamos ter ido mais além”, defendeu a vereadora socialista, argumentando que “o Clube Desportivo da Ilha é o que tem mais atletas de futebol”. Além disso, “têm tido muito menos apoios comparativamente a outros clubes, até com menos atletas”, frisou Odete Alves, alegando que “este é um dos clubes que merece todo o acolhimento e o apoio na requalificação das infra-estruturas, tendo em conta a quantidade de atletas e a promoção que fazem do desporto e daquela região”.
“Esse é um critério que deve ser tido em linha de conta na atribuição dos apoios ordinários aos clubes que são titulares e exploradores de instalações desportivas”, aos quais deve ser concedido “um valor fixo e outro variável em função dos atletas”, concluiu Diogo Mateus.
CARINA GONÇALVES
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