Agora, andar de árvore em árvore, nas alturas, já é possível, no parque de arborismo inaugurado recentemente no Parque Verde Quinta da Cerca, na vila do Espinhal. Trata-se um projecto da empresa ExperTree, dinamizado por Pedro Tiago Mendes.
“Pretendemos aproveitar a corrente crescente de turismo de natureza que tem vindo a fortificar em Portugal e também na região; e qualificar a oferta turística no concelho de Penela”, refere o empreendedor, motivado ainda pela “vontade pessoal em querer fazer algo pelo território e pelo gosto pela natureza”.
O arborismo caracteriza-se pela travessia de percursos nas árvores, que incorporam jogos e desafios em altura, com a progressão nos mesmos através de pontes suspensas, cordas, redes e muitos slides.
O Parque de Arborismo do Espinhal abriu, numa fase experimental, no Verão passado, com quatro percursos, mas a ideia inicial era juntar-lhe mais dois, o que foi executado nos últimos meses, estando agora o projecto concluído com seis percursos (“alguns exigentes”) e um total de 45 obstáculos.
“É a oportunidade de fazer uma actividade de natureza que desafia os medos e a coragem do ser humano que sobe às árvores”, salienta Pedro Tiago Mendes, realçando a segurança dos equipamentos, aptos para que seja possível desfrutar de bons momentos de diversão e aventura. A quem se destina? Famílias, grupos de empresas, escolas, escuteiros, bombeiros, grupos temáticos como despedidas de solteiro ou festas de aniversário. Os preços variam entre os 8 e os 16 euros, dependendo dos percursos e do número de elementos de cada grupo. Existe também um bilhete-família com preço especial.
O investimento no projecto “inovador na região” rondou os 100.000 euros, parte financiado por fundos comunitários.
Por enquanto, o usufruto das actividades do parque são possíveis apenas por marcação, mas “a partir de Maio vamos abrir aos fins-de-semana, e em Julho e Agosto estaremos abertos todos os dias”, adianta Pedro Tiago Mendes, assegurando a vontade de “arregaçar as mangas para o projecto dar certo”.
“Vamos continuar a fazer acontecer emoções na natureza, para que as pessoas venham e visitem a região”, afirma o jovem empreendedor, sublinhando que “é muito importante que outros agentes de animação turística estejam atentos para o bom que este tipo de atracções pressupõe para a captação e retenção de turismo, pois quando há mais actividades que fazer, o turista tende a ficar mais noites no alojamento e a visitar mais e mais vezes determinada região”.
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